VENDO O CASAMENTO NA ÓTICA DE DEUS
"Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade..." (Malaquias 2:14). "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). "Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento...para que não se interrompam as vossas orações" (1 Pedro 3:7).
O casamento não é invenção humana que pode ser definida e destruída conforme os caprichos egoístas dos homens. O casamento foi criado por Deus. Ele é testemunha dos nossos votos e está preparado para julgar a nossa desobediência. Desrespeito pelos compromissos do casamento destrói a nossa comunhão com o nosso Criador. É imprescindível que aprendamos a ver o casamento como Deus o vê.
"Cada um tenha a sua própria esposa"
Em 1 Coríntios 7:2, Paulo repete o princípio que Deus estabeleceu quando criou o primeiro casal. "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24).
As palavras de Jesus em Mateus 19:4-6 afirmam que a intenção de Deus desde a criação de Adão e Eva era que o homem fosse fiel a uma esposa legítima até a morte. As palavras que descrevem o primeiro casamento mostram que o Senhor pretendia que outros seguissem o mesmo padrão. Adão não tinha pais para deixar, mas os filhos de centenas de gerações posteriores têm cumprido este aspecto do princípio perpétuo estabelecido no Éden. Mesmo em sociedades corrompidas por anarquia e iniquidade, o casamento mantém uma posição honrada (Hebreus 13:4).
A relação do casamento: Dois se tornam um
Juntar duas pessoas numa união completa descreve vividamente a beleza do casamento que Deus planejou. Deus não pretendia deixar o homem sozinho; então ele lhe deu a companheira perfeitamente adequada. Quando um homem e uma mulher se casam, eles formam uma nova e única unidade. Eles dividem uma relação sexual especial que jamais deve ser compartilhada com outros (1 Coríntios 7:3-5). Quando a mulher segue a liderança de amor do marido (Efésios 5:22-33), os dois participam juntos de sonhos e sofrimento, de conquistas e calamidades, do vigor da juventude e da fragilidade da velhice. Para este par privilegiado, a vida não se define mais com a palavra eu, e sim com a palavra nós.
Ao longo dos anos, a fusão de duas mentes na busca da mesma meta eterna cria uma intimidade e compreensão sem igual em relações humanas. A faísca de admiração no olhar de uma jovem noiva é apenas uma sombra do brilho constante no olho de uma mulher que superou décadas de desafios da vida com o homem que ela ama. O prazer que o noivo sente quando toma a mão da sua noiva é meramente um presságio do carinho que sentirá anos depois quando toma a mão de sua mulher, então envelhecida, para firmar os seus passos incertos.
O perigo de desconsiderar os princípios divinos
Aqueles que desprezam a perfeição do plano divino sofrem as tristes conseqüências de lares quebrados, corações esmagados, e espíritos quebrantados. Uma sociedade que apóia divórcios pecaminosos e incentiva casamentos ilícitos ceifará o que semeia. O sacrifício necessário para casamentos bem-sucedidos é sufocado pelo egoísmo que os destrói. O amor que fornece segurança é substituído pela lascívia que deixa esposas e filhos inocentes abandonados e desprotegidos num mundo cruel. Nem leis humanas nem doutrinas engenhosas podem mudar o fato que Deus permite apenas dois motivos para contrair novas núpcias: morte do primeiro companheiro (Romanos 7:3; 1 Coríntios 7:8-9,39) ou divórcio porque o parceiro cometeu adultério (Mateus 19:9).
Outros abusos da vontade de Deus também causam destruição. O sexo antes do casamento, incluído no termo bíblico fornicação ou relações sexuais ilícitas, sempre está errado (1 Coríntios 6:9-11,18; 7:2; Gálatas 5:19; Hebreus 13:4). Mesmo quando perdoado pela graça de Deus, o sexo antes do casamento, muitas vezes, traz graves conseqüências. Além das possíveis conseqüências físicas, a fornicação pode roubar o casamento posterior da intimidade especial que Deus fez para ser dividida exclusivamente por pessoas casadas. Relações homossexuais são outra perversão do plano de Deus. Todas as tentativas de "autoridades" humanas a defender a conduta homossexual como algo "natural" não podem apagar as palavras nítidas de Romanos 1:26-27 e 1 Coríntios 6:9-11. Homossexuais, como fornicadores, adúlteros e todos os outros pecadores, precisam se arrepender para buscar o perdão de Deus (Lucas 13:3; Atos 2:38; 8:22; Mateus 3:8).
Abençoados por nosso Criador
O casamento é uma das ricas bênçãos preparadas para nós pelo benevolente Criador. Quando seguimos o plano dele, gozamos das maravilhas do amor e da segurança nesta vida, e a expectativa de um lar perfeito na eternidade.
-por Dennis Allan
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A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA
Cresci ouvindo meu pai citar (muitas e muitas vezes) o versículo: “Deus faz que o solitário viva em família” (Sl 68.6). A razão pela qual ele enfatizava tanto isso tem a ver com sua história. Ele cresceu em uma família que não servia a Jesus (quase todos vieram a se converter depois), de modo que, pela ausência de valores bíblicos, apresentou inúmeras deficiências. Meu avô paterno suicidou-se quando meu pai tinha apenas doze anos. O fato dele não ter morrido imediatamente após o auto envenenamento ameniza um pouco a situação, uma vez que deu claras mostras de arrependimento no período de quase um dia que levou até que, infelizmente, morresse. Porém, mesmo antes da trágica morte de meu avô, o meu pai não tinha uma vida familiar exemplar; falta de afeto, rigidez excessiva na disciplina e muitos outros fatores contribuíram para grandes lacunas emocionais.
O fato é que meu pai cresceu não apenas sentindo a falta de uma família estruturada, mas, depois da conversão, deparou-se com o que, para ele, era mais do que uma promessa, era a revelação de um propósito divino: “Deus faz que o solitário viva em família”. De alguma forma, seja ao mencionar tanto esse versículo, ou ao ensinar outros princípios bíblicos para a família, meu pai conseguiu encher meu coração com um sentimento de muito valor para com a família. E, mesmo reconhecendo que o lar em que cresci não era perfeito, percebo que meu pai me fez acreditar e sonhar com o plano divino para a família. E entendo que muito do que o Senhor deseja fazer em nossas vidas depende do nosso entendimento acerca do valor da família.
Portanto, penso que a melhor forma de iniciar este livro seja destacando a importância que a família tem. Quero, contudo, enfatizar a importância da família na ótica espiritual, aos olhos de Deus e à luz do que a Bíblia ensina.
Muita gente só enxerga o valor emocional, sentimental da família; mas o problema desta avaliação é que a família somente é boa quando as circunstâncias respaldam tal sentimento. Quando há crise, problemas de relacionamento e uma série de outros fatores que contribuem para que as emoções se desgastem, o valor atribuído à família é seriamente comprometido. Atribuir à família apenas o valor sentimental pode ser algo muito traiçoeiro.
Precisamos ir além disso e entender o valor que o Pai Celestial agregou à família. E então, somente então, poderemos trabalhar o valor emocional permitindo que ele se alinhe ao que as Escrituras Sagradas nos ensinam. Portanto, para consolidar o conceito do valor familiar, quero discorrer sobre os princípios e valores bíblicos acerca da família.
DEUS PENSA EM TERMOS DE FAMÍLIA
O Senhor não trata apenas com indivíduos, mas também com famílias. É claro que a salvação é individual, e a fé e a escolha (com suas consequências) também. O juízo vindouro também tem essa característica, e é por isso que a Palavra de Deus declara: “Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12). Contudo, quando falamos a respeito de propósito (não de responsabilidade), percebemos que a Bíblia apresenta um Deus que pensa em termos de famílias, e não apenas de indivíduos.
Quando o Senhor chamou o patriarca Abraão (na ocasião ainda chamado de Abrão), e fez com ele uma aliança, ainda que estivesse tratando com um indivíduo, estava também focando a família:
“Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gênesis 12.3)
Observe que o Senhor fala de multiplicar a família de Abrão com o propósito de abençoar TODAS as famílias da terra. Ou seja, Deus está prometendo abençoar uma família para, através dela, poder abençoar todas as demais famílias do planeta (em todas as épocas). É evidente que o Criador, em seus planos e propósitos para a humanidade, pensa em termos de família. Encontramos este padrão (salvação individual mas propósito familiar) nas histórias bíblicas. Basta recordar o que aconteceu com Noé:
“Porque eis que eu trago o dilúvio sobre a terra, para destruir, de debaixo do céu, toda a carne em que há espírito de vida; tudo o que há na terra expirará. Mas contigo estabelecerei o meu pacto; entrarás na arca, tu e contigo teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos.” (Gênesis 6.17,18)
Noé chamou a atenção de Deus com sua integridade. Ele, sozinho, conseguiu isso. Mas o livramento se estendeu a toda a sua família. Vemos o mesmo com Ló:
“Então disseram os homens a Ló: Tens mais alguém aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens na cidade, tira-os para fora deste lugar; porque nós vamos destruir este lugar, porquanto o seu clamor se tem avolumado diante do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo. Tendo saído Ló, falou com seus genros, que haviam de casar com suas filhas, e disse-lhes: Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade. Mas ele pareceu aos seus genros como quem estava zombando. E ao amanhecer os anjos apertavam com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças no castigo da cidade. Ele, porém, se demorava; pelo que os homens pegaram-lhe pela mão a ele, à sua mulher, e às suas filhas, sendo-lhe misericordioso o Senhor. Assim o tiraram e o puseram fora da cidade. Quando os tinham tirado para fora, disse um deles: Escapa-te, salva tua vida; não olhes para trás de ti, nem te detenhas em toda esta planície; escapa-te lá para o monte, para que não pereças.” (Gênesis 19.12-17)
O que podemos dizer da família de Ló? Sua mulher, ao sair de Sodoma, olhou para trás (desobedecendo à ordem divina e demonstrando saudade daquele lugar) e foi julgada por Deus. Seus futuros genros não creram em sua mensagem e ainda zombaram dele. Suas filhas o embebedaram para cometer incesto. Você consegue enxergar uma grande justiça na vida destes familiares? Eu não! Aliás, vale ressaltar que quem foi chamado de justo pelas Escrituras foi o próprio Ló:
“Se, reduzindo a cinza as cidades de Sodoma e Gomorra, condenou-as à destruição, havendo-as posto para exemplo aos que vivessem impiamente; e se livrou ao justo Ló, atribulado pela vida dissoluta daqueles perversos [porque este justo, habitando entre eles, por ver e ouvir, afligia todos os dias a sua alma justa com as injustas obras deles]; também sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar para o dia do juízo os injustos, que já estão sendo castigados”. (2 Pedro 2.6-9)
Mas ainda que a salvação seja individual, Deus, em termos de propósito, também trata com as famílias. Continuamos encontrando este fato nas páginas do Novo Testamento:
“E ele nos contou como vira em pé em sua casa o anjo, que lhe dissera: Envia a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro, o qual te dirá palavras pelas quais serás salvo, tu e toda a tua casa.” (Atos 11.14)
“Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.” (Atos 16.30)
Precisamos compreender esse propósito divino para a família. Entender o projeto de Deus nos ajudará a discernir o valor que Ele atribui à família.
BÊNÇÃOS FAMILIARES
Vimos em Gênesis 12.1-3 que, no plano de Deus, a família tanto é abençoada como também é abençoadora. O Senhor disse que abençoaria a Abraão e sua descendência (família) e que, através da família do patriarca, todas as demais famílias da terra seriam abençoadas.
É interessante notar que, na Bíblia, sempre que Deus abençoa alguém, também abençoa a sua família. Vemos isso na vida de Potifar, capitão da guarda do Faraó: “Desde que o pôs como mordomo sobre a sua casa e sobre todos os seus bens, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do Senhor estava sobre tudo o que tinha, tanto na casa como no campo” (Gn 39.5).
Também vemos o mesmo com as parteiras que, por temor a Deus, desobedeceram a ordem do Faraó de lançar no rio Nilo os recém-nascidos dos hebreus que eram do sexo masculino: “Também aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele lhes estabeleceu as casas” (Êx 1.21).
As Escrituras também enfatizam isso acerca de Obede-Edom: “E ficou a arca do Senhor três meses na casa de Obede-Edom, o gitita, e o Senhor o abençoou e a toda a sua casa” (2 Sm 6.12).
Há uma evidente relação entre as bênçãos divinas e a família. Uma das primeiras bênçãos mencionadas como consequência da obediência ao Senhor em Deuteronômio 28 é “bendito o fruto do teu ventre” (v.4).
Quem pregou na cerimônia do meu casamento foi meu pai. Na ocasião, o pastor Juarez Subirá falou de um texto bíblico que cresci escutando ele mencionar, o Salmo 128. Veja os quatro primeiros versículos desse Salmo:
“Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.” (Salmo 128.1-4)
Deus fala de prosperidade material e da família. E depois de falar da bênção sobre a família de quem teme ao Senhor, o salmista enfatiza: “assim será abençoado o homem que teme ao Senhor”. A bênção da família parece vir até mesmo antes das outras:
“Sejam os nossos filhos, na sua mocidade, como plantas bem desenvolvidas, e as nossas filhas como pedras angulares lavradas, como as de um palácio. Estejam repletos os nossos celeiros, fornecendo toda sorte de provisões; as nossas ovelhas produzam a milhares e a dezenas de milhares em nossos campos; os nossos bois levem ricas cargas; e não haja assaltos, nem sortidas, nem clamores em nossas ruas! Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Bem-aventurado o povo cujo Deus é o Senhor.” (Salmo 144.12-14)
Algo interessante que percebo nas Escrituras é que Deus não somente abençoa a família, mas também vê a própria família em si mesma como uma bênção oferecida aos homens:
“Deus faz que o solitário viva em família; liberta os presos e os faz prosperar; mas os rebeldes habitam em terra árida.” (Salmo 68.6)
“Ele faz com que a mulher estéril habite em família, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao Senhor.” (Salmo 113.9)
Durante muito tempo eu acreditei que o Senhor abençoava a família porque ela era importante para nós. Portanto, como forma de nos agradar, pelo valor que nós damos à família, o Pai Celeste a abençoava.
Contudo, descobri (e falarei disso mais adiante) que Deus não abençoa a família apenas por ser importante para nós. É muito mais do que isso, uma vez que a família é importante para Ele! E as bênçãos prometidas em todo o tempo sobre as famílias somente fortalecem esse conceito.
MANDAMENTOS FAMILIARES
Além das bênçãos sobre a família (que revelam o quanto o Senhor a aprecia e quer que vivamos o Seu melhor), encontramos na Palavra de Deus, também, a questão dos mandamentos familiares.
Desde que instituiu a família, o Criador a protegeu, dando aos homens leis que deveriam proteger a instituição chamada família. Nos Dez Mandamentos, temos dois deles diretamente ligados à questão familiar (a ordem de honrar os pais e a de não adulterar – sem contar o de não cobiçar a mulher do próximo). As Sagradas Escrituras estão repletas de mandamentos familiares – ordens divinas acerca da vida familiar.
Esses mandamentos, se obedecidos, trazem bênçãos sobre a vida daqueles que os praticam. Por outro lado, a quebra desses mandamentos, que denomino “pecados familiares”, também trarão consequências diferenciadas (falarei mais sobre isso num capítulo com o mesmo tema). A ordem divina de honrar os pais, por exemplo, é chamada de “o primeiro mandamento com promessa”:
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.” (Efésios 6.1-3)
Obedecer aos mandamentos que protegem a família nos farão ser bem-sucedidos em tudo e ainda aumentar nossos dias de vida. Prosperidade e longevidade num pacote só!
Os filhos devem a seus pais não apenas obediência, mas também honra. Ao se casarem, os filhos deixam pai e mãe e se unem ao seu cônjuge; isso põe fim à necessidade de obediência, mas não de honra:
“Mas, se alguma viúva tiver filhos, ou netos, aprendam eles primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus progenitores; porque isto é agradável a Deus.” (1 Timóteo 5.4)
Os filhos devem recompensar seus pais (que os criaram) quando esses chegam à velhice; devem suprir seus progenitores não só em suas necessidades materiais. Ainda que não devam mais a obediência de quando viviam sob seu teto, devem honra. Sempre!
Além dos mandamentos que determinam a conduta dos filhos para com os pais, também encontramos na Bíblia os mandamentos que determinam a conduta dos pais para com os filhos, especialmente a ordem de criá-los no temor do Senhor:
“E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.” (Efésios 6.4)
“Que [o bispo] governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (1 Timóteo 3.4,5)
Também há mandamentos dados por Deus para os cônjuges. O marido deve amar sua mulher, honrá-la e trata-la de forma correta; a esposa deve submeter-se e respeitar seu marido:
“Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.” (Efésios 5.28)
“Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente.” (Colossenses 3.19)
“Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos.” (Efésios 5.22-24)
A FAMÍLIA EM NOSSA ESCALA DE VALORES
A escala de valores de muitos cristãos está desordenada. Alguns estão vivendo de modo desordenado porque não fazem a menor ideia do que as Escrituras ensinam a respeito do assunto; outros porque, mesmo tendo os valores e prioridades devidamente ordenados no conceito mental, não conseguem mantê-los na prática.
Para quem deseja viver no lugar correto de importância à família atribuída por Deus, a primeira coisa a ser feita é conhecer a escala de valores do ponto de vista de Deus, ou seja, aquilo que a Bíblia ensina. Depois, é lutar para fazer funcionar.
Deus em primeiro lugar
Não há nada, absolutamente nada, que possa ocupar o primeiro lugar de nossas vidas, a não ser Deus. O mandamento dado a Moisés foi lembrado e enfatizado pelo próprio Senhor Jesus:
“Aproximou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.” (Marcos 12.28-31)
Amar ao Senhor de todo o nosso coração, alma, entendimento e forças, é colocá-lo em primeiro lugar nas nossas vidas. Jesus deixou bem claro a qualquer que quisesse segui-lo como discípulo, que deveria reconhecê-lo em primeiro lugar em suas vidas, na frente das pessoas que normalmente nos são as mais amadas e queridas:
“Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo. Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14.26,27 e 33)
O Senhor deve estar à frente dos pais, cônjuge, filhos e qualquer outro familiar. Ele deve ser o primeiro valor em nossa lista ou escala de prioridades. Deve vir antes de nossa própria vida. Deve vir antes de nossos bens ou qualquer outra coisa. Quando falamos sobre Deus vir antes, não é porque as coisas que nos dispomos a renunciar não têm mais lugar em nossas vidas; apenas elas vêm depois.
Por exemplo, se o meu cônjuge, incomodado com minha fé me dá um ultimato e me manda escolher entre ele ou o Senhor, me disponho a sacrificá-lo e ficar com Deus, pois Deus é o maior valor de minha vida. Mas se, mesmo não sendo cristão, meu cônjuge não se importa que eu busque ao Senhor, então ele passa a ser meu segundo maior valor ou prioridade (1 Co 7.12,13). O primeiro lugar de nossa vida, indiscutivelmente, é de Deus:
“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6.33)
Repetindo: isso não quer dizer que as outras coisas não caibam em nossas vidas; tão somente que elas vêm depois de Deus.
Família em segundo lugar
Muita gente tem errado ao pensar que a igreja ou o ministério vem logo depois de Deus. Na verdade, a família vem em segundo lugar. Conheci, quando ainda era um adolescente, uma senhora (do interior de São Paulo) que disse que Deus a chamou para uma missão e desapareceu de casa por mais de um mês. Quando os irmãos da congregação perceberam o que estava acontecendo, tiveram que cuidar dos filhos dessa mulher, que não tinham o que comer e nem vestir. O marido estava furioso porque roupas chegaram a apodrecer no tanque enquanto a família aguardava ansiosa o término da “missão”. Isto é um absurdo! Uma mulher destas, ainda que se intitule missionária, não conhece a Bíblia. Até no caso de diminuir a intensidade do contato físico para se dedicar à oração, o casal deve estar em acordo (1 Co 7.5). Mas aquela mulher não consultou seu marido, e apenas disse: “Deus me chamou e eu estou indo”. E ainda por cima, dizia que o marido é que era um carnal ao ponto de não discernir a voz de Deus.
Como declarou D. L. Moody, o grande evangelista: “Acredito que a família foi estabelecida muito antes da igreja, e o meu dever é primeiro com minha família. Não devo negligenciar minha família”. Veja o que as Sagradas Escrituras ensinam acerca do lugar da família na nossa escala de valores:
“Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo.” (1 Timóteo 5.8)
Não há dúvida de que a família é nossa segunda prioridade depois de Deus. Se alguém negligenciar sua família por causa da igreja, do ministério, ou de qualquer outra coisa, por mais “espiritual” que pareça, estará contra a Palavra de Deus. Paulo disse que tal pessoa está negando a fé e é pior do que um incrédulo. Agora veja, o apóstolo estava falando com os crentes que iam à igreja mas estavam negligenciando o lar. Logo, concluímos que a família vem antes da igreja na nossa escala de valores. Há um outro texto que mostra claramente a família como uma prioridade antes da igreja e do ministério. É o conselho pastoral que Paulo queria estender a todos os ministros debaixo da supervisão de Timóteo:
“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, …que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (1 Timóteo 3.2,4 e 5)
Observe que o homem de Deus deve ser exemplar quanto à sua família. Fiel à sua esposa, e governando bem sua casa e seus filhos; caso contrário, não poderá cuidar de igreja e ministério.
A Palavra de Deus não deixa a menor sombra de dúvida quanto ao lugar que nossa família deve ter na nossa escala de valores. Mas muitos cristãos têm negligenciado a sua família. Muitos pais que não dão tempo e atenção aos seus filhos se queixam de vê-los desviados, mas não se apercebem que estão andando em desordem. Há esposas perdendo seus maridos e vice-versa, porque não os colocaram no lugar certo na escala de valores. É hora de ordenarmos nossos passos e darmos atenção, honra e dedicação devidas à família.
Trabalho em terceiro lugar
É impressionante a facilidade com que nos levamos aos extremos. De um lado, temos na igreja pessoas que são viciadas em trabalho e cujas vidas não estão em ordem, pois desrespeitaram a escala bíblica de valores, pondo o trabalho em primeiro lugar. De outro, temos aqueles que relegaram ao trabalho o último lugar na sua escala de valores, ou que nem mesmo colocam o trabalho em suas prioridades.
Quando a Bíblia fala daquele que não cuida da sua família sendo pior do que o descrente (1 Tm 5.8), está falando, no contexto, sobre sustento material, sobre provisão das necessidades físicas. Um cristão que não leva a sério o trabalho, ao ponto de deixar sua família passar necessidade, está violando os dois valores mais importantes que vêm logo depois de Deus.
O trabalho é uma ordem bíblica. É o meio do homem sustentar sua casa e viver dignamente. Além disso, por meio do seu ganho ele também poderá servir ao reino de Deus e ao necessitado:
“Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado”. (Efésios 4.28)
A Palavra de Deus também diz que aquele que não trabalha está andando desordenadamente, fora do plano divino:
“Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: Se alguém não quer trabalhar, também não coma. Pois, de fato, estamos informados de que entre vós há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão.” (2 Tessalonicenses 3.10-12)
O mandamento de Deus é claro: quem não trabalha, não deve ser sustentado pelos outros. Cada homem tem a obrigação e a responsabilidade de se envolver com o trabalho; isto não apenas o proverá quanto às suas necessidades, mas ocupará corretamente o seu tempo, livrando-o de outros problemas. Paulo se orgulhava de nunca ter sido um peso para ninguém, e de suas próprias mãos (seu trabalho) terem lhe provido o sustento (At 20.34).
Mesmo quando Deus chama alguém para o ministério de tempo integral – o que também é trabalho – deve-se ter a sensibilidade de reconhecer que, em determinados momentos, devido à falta de recursos, nada há de errado em se trabalhar em uma outra área até que a condição de sustento mude – foi isto o que aconteceu com Paulo em Corinto (At 18.1-5).
Na vida dos que se dedicam de tempo integral, o ministério se enquadra na prioridade “trabalho”. Jesus ao enviar seus discípulos para pregar e ministrar ao povo, aplicou a eles o termo “trabalhadores” e mencionou seu direito de salário, que é a recompensa legítima do trabalhador (Mt 10.7-10).
Alguns estudantes crentes não sabem onde devem colocar seus estudos nesta escala. Considerando que o estudo é um meio de profissionalização e preparo para melhores trabalhos, deve ser colocado no mesmo lugar que o trabalho. Porém, algumas famílias conseguem manter seus filhos somente estudando sem que trabalhem, mas a maioria não. Portanto, devemos aconselhar e encorajar nossos jovens que enfrentem a correria de exercer as duas atividades, pois, independentemente da necessidade financeira, o trabalho engrandece e amadurece a pessoa.
Se dermos o valor devido a cada uma destas atividades, mantendo-as em ordem na escala de valores e respeitando esta ordem em nosso dia a dia, deixaremos de ter muitos dos problemas que já tem nos incomodado. O trabalho tem o propósito de servir ao cuidado familiar; mas requer muita atenção e equilíbrio de nossa parte, uma vez que alguns, por se dedicar demais ao trabalho, acabam perdendo a própria família da qual deveriam cuidar, enquanto outros, por sua vez, negligenciam o cuidado básico.
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Luciano Subirá é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. É casado com Kelly e tem dois filhos: Israel e Lissa. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino ao Corpo de Cristo.
O fato é que meu pai cresceu não apenas sentindo a falta de uma família estruturada, mas, depois da conversão, deparou-se com o que, para ele, era mais do que uma promessa, era a revelação de um propósito divino: “Deus faz que o solitário viva em família”. De alguma forma, seja ao mencionar tanto esse versículo, ou ao ensinar outros princípios bíblicos para a família, meu pai conseguiu encher meu coração com um sentimento de muito valor para com a família. E, mesmo reconhecendo que o lar em que cresci não era perfeito, percebo que meu pai me fez acreditar e sonhar com o plano divino para a família. E entendo que muito do que o Senhor deseja fazer em nossas vidas depende do nosso entendimento acerca do valor da família.
Portanto, penso que a melhor forma de iniciar este livro seja destacando a importância que a família tem. Quero, contudo, enfatizar a importância da família na ótica espiritual, aos olhos de Deus e à luz do que a Bíblia ensina.
Muita gente só enxerga o valor emocional, sentimental da família; mas o problema desta avaliação é que a família somente é boa quando as circunstâncias respaldam tal sentimento. Quando há crise, problemas de relacionamento e uma série de outros fatores que contribuem para que as emoções se desgastem, o valor atribuído à família é seriamente comprometido. Atribuir à família apenas o valor sentimental pode ser algo muito traiçoeiro.
Precisamos ir além disso e entender o valor que o Pai Celestial agregou à família. E então, somente então, poderemos trabalhar o valor emocional permitindo que ele se alinhe ao que as Escrituras Sagradas nos ensinam. Portanto, para consolidar o conceito do valor familiar, quero discorrer sobre os princípios e valores bíblicos acerca da família.
DEUS PENSA EM TERMOS DE FAMÍLIA
O Senhor não trata apenas com indivíduos, mas também com famílias. É claro que a salvação é individual, e a fé e a escolha (com suas consequências) também. O juízo vindouro também tem essa característica, e é por isso que a Palavra de Deus declara: “Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12). Contudo, quando falamos a respeito de propósito (não de responsabilidade), percebemos que a Bíblia apresenta um Deus que pensa em termos de famílias, e não apenas de indivíduos.
Quando o Senhor chamou o patriarca Abraão (na ocasião ainda chamado de Abrão), e fez com ele uma aliança, ainda que estivesse tratando com um indivíduo, estava também focando a família:
“Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gênesis 12.3)
Observe que o Senhor fala de multiplicar a família de Abrão com o propósito de abençoar TODAS as famílias da terra. Ou seja, Deus está prometendo abençoar uma família para, através dela, poder abençoar todas as demais famílias do planeta (em todas as épocas). É evidente que o Criador, em seus planos e propósitos para a humanidade, pensa em termos de família. Encontramos este padrão (salvação individual mas propósito familiar) nas histórias bíblicas. Basta recordar o que aconteceu com Noé:
“Porque eis que eu trago o dilúvio sobre a terra, para destruir, de debaixo do céu, toda a carne em que há espírito de vida; tudo o que há na terra expirará. Mas contigo estabelecerei o meu pacto; entrarás na arca, tu e contigo teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos.” (Gênesis 6.17,18)
Noé chamou a atenção de Deus com sua integridade. Ele, sozinho, conseguiu isso. Mas o livramento se estendeu a toda a sua família. Vemos o mesmo com Ló:
“Então disseram os homens a Ló: Tens mais alguém aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens na cidade, tira-os para fora deste lugar; porque nós vamos destruir este lugar, porquanto o seu clamor se tem avolumado diante do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo. Tendo saído Ló, falou com seus genros, que haviam de casar com suas filhas, e disse-lhes: Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade. Mas ele pareceu aos seus genros como quem estava zombando. E ao amanhecer os anjos apertavam com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças no castigo da cidade. Ele, porém, se demorava; pelo que os homens pegaram-lhe pela mão a ele, à sua mulher, e às suas filhas, sendo-lhe misericordioso o Senhor. Assim o tiraram e o puseram fora da cidade. Quando os tinham tirado para fora, disse um deles: Escapa-te, salva tua vida; não olhes para trás de ti, nem te detenhas em toda esta planície; escapa-te lá para o monte, para que não pereças.” (Gênesis 19.12-17)
O que podemos dizer da família de Ló? Sua mulher, ao sair de Sodoma, olhou para trás (desobedecendo à ordem divina e demonstrando saudade daquele lugar) e foi julgada por Deus. Seus futuros genros não creram em sua mensagem e ainda zombaram dele. Suas filhas o embebedaram para cometer incesto. Você consegue enxergar uma grande justiça na vida destes familiares? Eu não! Aliás, vale ressaltar que quem foi chamado de justo pelas Escrituras foi o próprio Ló:
“Se, reduzindo a cinza as cidades de Sodoma e Gomorra, condenou-as à destruição, havendo-as posto para exemplo aos que vivessem impiamente; e se livrou ao justo Ló, atribulado pela vida dissoluta daqueles perversos [porque este justo, habitando entre eles, por ver e ouvir, afligia todos os dias a sua alma justa com as injustas obras deles]; também sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar para o dia do juízo os injustos, que já estão sendo castigados”. (2 Pedro 2.6-9)
Mas ainda que a salvação seja individual, Deus, em termos de propósito, também trata com as famílias. Continuamos encontrando este fato nas páginas do Novo Testamento:
“E ele nos contou como vira em pé em sua casa o anjo, que lhe dissera: Envia a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro, o qual te dirá palavras pelas quais serás salvo, tu e toda a tua casa.” (Atos 11.14)
“Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.” (Atos 16.30)
Precisamos compreender esse propósito divino para a família. Entender o projeto de Deus nos ajudará a discernir o valor que Ele atribui à família.
BÊNÇÃOS FAMILIARES
Vimos em Gênesis 12.1-3 que, no plano de Deus, a família tanto é abençoada como também é abençoadora. O Senhor disse que abençoaria a Abraão e sua descendência (família) e que, através da família do patriarca, todas as demais famílias da terra seriam abençoadas.
É interessante notar que, na Bíblia, sempre que Deus abençoa alguém, também abençoa a sua família. Vemos isso na vida de Potifar, capitão da guarda do Faraó: “Desde que o pôs como mordomo sobre a sua casa e sobre todos os seus bens, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do Senhor estava sobre tudo o que tinha, tanto na casa como no campo” (Gn 39.5).
Também vemos o mesmo com as parteiras que, por temor a Deus, desobedeceram a ordem do Faraó de lançar no rio Nilo os recém-nascidos dos hebreus que eram do sexo masculino: “Também aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele lhes estabeleceu as casas” (Êx 1.21).
As Escrituras também enfatizam isso acerca de Obede-Edom: “E ficou a arca do Senhor três meses na casa de Obede-Edom, o gitita, e o Senhor o abençoou e a toda a sua casa” (2 Sm 6.12).
Há uma evidente relação entre as bênçãos divinas e a família. Uma das primeiras bênçãos mencionadas como consequência da obediência ao Senhor em Deuteronômio 28 é “bendito o fruto do teu ventre” (v.4).
Quem pregou na cerimônia do meu casamento foi meu pai. Na ocasião, o pastor Juarez Subirá falou de um texto bíblico que cresci escutando ele mencionar, o Salmo 128. Veja os quatro primeiros versículos desse Salmo:
“Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.” (Salmo 128.1-4)
Deus fala de prosperidade material e da família. E depois de falar da bênção sobre a família de quem teme ao Senhor, o salmista enfatiza: “assim será abençoado o homem que teme ao Senhor”. A bênção da família parece vir até mesmo antes das outras:
“Sejam os nossos filhos, na sua mocidade, como plantas bem desenvolvidas, e as nossas filhas como pedras angulares lavradas, como as de um palácio. Estejam repletos os nossos celeiros, fornecendo toda sorte de provisões; as nossas ovelhas produzam a milhares e a dezenas de milhares em nossos campos; os nossos bois levem ricas cargas; e não haja assaltos, nem sortidas, nem clamores em nossas ruas! Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Bem-aventurado o povo cujo Deus é o Senhor.” (Salmo 144.12-14)
Algo interessante que percebo nas Escrituras é que Deus não somente abençoa a família, mas também vê a própria família em si mesma como uma bênção oferecida aos homens:
“Deus faz que o solitário viva em família; liberta os presos e os faz prosperar; mas os rebeldes habitam em terra árida.” (Salmo 68.6)
“Ele faz com que a mulher estéril habite em família, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao Senhor.” (Salmo 113.9)
Durante muito tempo eu acreditei que o Senhor abençoava a família porque ela era importante para nós. Portanto, como forma de nos agradar, pelo valor que nós damos à família, o Pai Celeste a abençoava.
Contudo, descobri (e falarei disso mais adiante) que Deus não abençoa a família apenas por ser importante para nós. É muito mais do que isso, uma vez que a família é importante para Ele! E as bênçãos prometidas em todo o tempo sobre as famílias somente fortalecem esse conceito.
MANDAMENTOS FAMILIARES
Além das bênçãos sobre a família (que revelam o quanto o Senhor a aprecia e quer que vivamos o Seu melhor), encontramos na Palavra de Deus, também, a questão dos mandamentos familiares.
Desde que instituiu a família, o Criador a protegeu, dando aos homens leis que deveriam proteger a instituição chamada família. Nos Dez Mandamentos, temos dois deles diretamente ligados à questão familiar (a ordem de honrar os pais e a de não adulterar – sem contar o de não cobiçar a mulher do próximo). As Sagradas Escrituras estão repletas de mandamentos familiares – ordens divinas acerca da vida familiar.
Esses mandamentos, se obedecidos, trazem bênçãos sobre a vida daqueles que os praticam. Por outro lado, a quebra desses mandamentos, que denomino “pecados familiares”, também trarão consequências diferenciadas (falarei mais sobre isso num capítulo com o mesmo tema). A ordem divina de honrar os pais, por exemplo, é chamada de “o primeiro mandamento com promessa”:
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.” (Efésios 6.1-3)
Obedecer aos mandamentos que protegem a família nos farão ser bem-sucedidos em tudo e ainda aumentar nossos dias de vida. Prosperidade e longevidade num pacote só!
Os filhos devem a seus pais não apenas obediência, mas também honra. Ao se casarem, os filhos deixam pai e mãe e se unem ao seu cônjuge; isso põe fim à necessidade de obediência, mas não de honra:
“Mas, se alguma viúva tiver filhos, ou netos, aprendam eles primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus progenitores; porque isto é agradável a Deus.” (1 Timóteo 5.4)
Os filhos devem recompensar seus pais (que os criaram) quando esses chegam à velhice; devem suprir seus progenitores não só em suas necessidades materiais. Ainda que não devam mais a obediência de quando viviam sob seu teto, devem honra. Sempre!
Além dos mandamentos que determinam a conduta dos filhos para com os pais, também encontramos na Bíblia os mandamentos que determinam a conduta dos pais para com os filhos, especialmente a ordem de criá-los no temor do Senhor:
“E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.” (Efésios 6.4)
“Que [o bispo] governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (1 Timóteo 3.4,5)
Também há mandamentos dados por Deus para os cônjuges. O marido deve amar sua mulher, honrá-la e trata-la de forma correta; a esposa deve submeter-se e respeitar seu marido:
“Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.” (Efésios 5.28)
“Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente.” (Colossenses 3.19)
“Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos.” (Efésios 5.22-24)
A FAMÍLIA EM NOSSA ESCALA DE VALORES
A escala de valores de muitos cristãos está desordenada. Alguns estão vivendo de modo desordenado porque não fazem a menor ideia do que as Escrituras ensinam a respeito do assunto; outros porque, mesmo tendo os valores e prioridades devidamente ordenados no conceito mental, não conseguem mantê-los na prática.
Para quem deseja viver no lugar correto de importância à família atribuída por Deus, a primeira coisa a ser feita é conhecer a escala de valores do ponto de vista de Deus, ou seja, aquilo que a Bíblia ensina. Depois, é lutar para fazer funcionar.
Deus em primeiro lugar
Não há nada, absolutamente nada, que possa ocupar o primeiro lugar de nossas vidas, a não ser Deus. O mandamento dado a Moisés foi lembrado e enfatizado pelo próprio Senhor Jesus:
“Aproximou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.” (Marcos 12.28-31)
Amar ao Senhor de todo o nosso coração, alma, entendimento e forças, é colocá-lo em primeiro lugar nas nossas vidas. Jesus deixou bem claro a qualquer que quisesse segui-lo como discípulo, que deveria reconhecê-lo em primeiro lugar em suas vidas, na frente das pessoas que normalmente nos são as mais amadas e queridas:
“Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo. Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14.26,27 e 33)
O Senhor deve estar à frente dos pais, cônjuge, filhos e qualquer outro familiar. Ele deve ser o primeiro valor em nossa lista ou escala de prioridades. Deve vir antes de nossa própria vida. Deve vir antes de nossos bens ou qualquer outra coisa. Quando falamos sobre Deus vir antes, não é porque as coisas que nos dispomos a renunciar não têm mais lugar em nossas vidas; apenas elas vêm depois.
Por exemplo, se o meu cônjuge, incomodado com minha fé me dá um ultimato e me manda escolher entre ele ou o Senhor, me disponho a sacrificá-lo e ficar com Deus, pois Deus é o maior valor de minha vida. Mas se, mesmo não sendo cristão, meu cônjuge não se importa que eu busque ao Senhor, então ele passa a ser meu segundo maior valor ou prioridade (1 Co 7.12,13). O primeiro lugar de nossa vida, indiscutivelmente, é de Deus:
“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6.33)
Repetindo: isso não quer dizer que as outras coisas não caibam em nossas vidas; tão somente que elas vêm depois de Deus.
Família em segundo lugar
Muita gente tem errado ao pensar que a igreja ou o ministério vem logo depois de Deus. Na verdade, a família vem em segundo lugar. Conheci, quando ainda era um adolescente, uma senhora (do interior de São Paulo) que disse que Deus a chamou para uma missão e desapareceu de casa por mais de um mês. Quando os irmãos da congregação perceberam o que estava acontecendo, tiveram que cuidar dos filhos dessa mulher, que não tinham o que comer e nem vestir. O marido estava furioso porque roupas chegaram a apodrecer no tanque enquanto a família aguardava ansiosa o término da “missão”. Isto é um absurdo! Uma mulher destas, ainda que se intitule missionária, não conhece a Bíblia. Até no caso de diminuir a intensidade do contato físico para se dedicar à oração, o casal deve estar em acordo (1 Co 7.5). Mas aquela mulher não consultou seu marido, e apenas disse: “Deus me chamou e eu estou indo”. E ainda por cima, dizia que o marido é que era um carnal ao ponto de não discernir a voz de Deus.
Como declarou D. L. Moody, o grande evangelista: “Acredito que a família foi estabelecida muito antes da igreja, e o meu dever é primeiro com minha família. Não devo negligenciar minha família”. Veja o que as Sagradas Escrituras ensinam acerca do lugar da família na nossa escala de valores:
“Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo.” (1 Timóteo 5.8)
Não há dúvida de que a família é nossa segunda prioridade depois de Deus. Se alguém negligenciar sua família por causa da igreja, do ministério, ou de qualquer outra coisa, por mais “espiritual” que pareça, estará contra a Palavra de Deus. Paulo disse que tal pessoa está negando a fé e é pior do que um incrédulo. Agora veja, o apóstolo estava falando com os crentes que iam à igreja mas estavam negligenciando o lar. Logo, concluímos que a família vem antes da igreja na nossa escala de valores. Há um outro texto que mostra claramente a família como uma prioridade antes da igreja e do ministério. É o conselho pastoral que Paulo queria estender a todos os ministros debaixo da supervisão de Timóteo:
“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, …que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (1 Timóteo 3.2,4 e 5)
Observe que o homem de Deus deve ser exemplar quanto à sua família. Fiel à sua esposa, e governando bem sua casa e seus filhos; caso contrário, não poderá cuidar de igreja e ministério.
A Palavra de Deus não deixa a menor sombra de dúvida quanto ao lugar que nossa família deve ter na nossa escala de valores. Mas muitos cristãos têm negligenciado a sua família. Muitos pais que não dão tempo e atenção aos seus filhos se queixam de vê-los desviados, mas não se apercebem que estão andando em desordem. Há esposas perdendo seus maridos e vice-versa, porque não os colocaram no lugar certo na escala de valores. É hora de ordenarmos nossos passos e darmos atenção, honra e dedicação devidas à família.
Trabalho em terceiro lugar
É impressionante a facilidade com que nos levamos aos extremos. De um lado, temos na igreja pessoas que são viciadas em trabalho e cujas vidas não estão em ordem, pois desrespeitaram a escala bíblica de valores, pondo o trabalho em primeiro lugar. De outro, temos aqueles que relegaram ao trabalho o último lugar na sua escala de valores, ou que nem mesmo colocam o trabalho em suas prioridades.
Quando a Bíblia fala daquele que não cuida da sua família sendo pior do que o descrente (1 Tm 5.8), está falando, no contexto, sobre sustento material, sobre provisão das necessidades físicas. Um cristão que não leva a sério o trabalho, ao ponto de deixar sua família passar necessidade, está violando os dois valores mais importantes que vêm logo depois de Deus.
O trabalho é uma ordem bíblica. É o meio do homem sustentar sua casa e viver dignamente. Além disso, por meio do seu ganho ele também poderá servir ao reino de Deus e ao necessitado:
“Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado”. (Efésios 4.28)
A Palavra de Deus também diz que aquele que não trabalha está andando desordenadamente, fora do plano divino:
“Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: Se alguém não quer trabalhar, também não coma. Pois, de fato, estamos informados de que entre vós há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão.” (2 Tessalonicenses 3.10-12)
O mandamento de Deus é claro: quem não trabalha, não deve ser sustentado pelos outros. Cada homem tem a obrigação e a responsabilidade de se envolver com o trabalho; isto não apenas o proverá quanto às suas necessidades, mas ocupará corretamente o seu tempo, livrando-o de outros problemas. Paulo se orgulhava de nunca ter sido um peso para ninguém, e de suas próprias mãos (seu trabalho) terem lhe provido o sustento (At 20.34).
Mesmo quando Deus chama alguém para o ministério de tempo integral – o que também é trabalho – deve-se ter a sensibilidade de reconhecer que, em determinados momentos, devido à falta de recursos, nada há de errado em se trabalhar em uma outra área até que a condição de sustento mude – foi isto o que aconteceu com Paulo em Corinto (At 18.1-5).
Na vida dos que se dedicam de tempo integral, o ministério se enquadra na prioridade “trabalho”. Jesus ao enviar seus discípulos para pregar e ministrar ao povo, aplicou a eles o termo “trabalhadores” e mencionou seu direito de salário, que é a recompensa legítima do trabalhador (Mt 10.7-10).
Alguns estudantes crentes não sabem onde devem colocar seus estudos nesta escala. Considerando que o estudo é um meio de profissionalização e preparo para melhores trabalhos, deve ser colocado no mesmo lugar que o trabalho. Porém, algumas famílias conseguem manter seus filhos somente estudando sem que trabalhem, mas a maioria não. Portanto, devemos aconselhar e encorajar nossos jovens que enfrentem a correria de exercer as duas atividades, pois, independentemente da necessidade financeira, o trabalho engrandece e amadurece a pessoa.
Se dermos o valor devido a cada uma destas atividades, mantendo-as em ordem na escala de valores e respeitando esta ordem em nosso dia a dia, deixaremos de ter muitos dos problemas que já tem nos incomodado. O trabalho tem o propósito de servir ao cuidado familiar; mas requer muita atenção e equilíbrio de nossa parte, uma vez que alguns, por se dedicar demais ao trabalho, acabam perdendo a própria família da qual deveriam cuidar, enquanto outros, por sua vez, negligenciam o cuidado básico.
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Luciano Subirá é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. É casado com Kelly e tem dois filhos: Israel e Lissa. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino ao Corpo de Cristo.
PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL
Requisitos bíblicos que condenam a prática sexual fora do casamento, ou seja, que limitam a intimidade sexual ao matrimônio.
Gênesis 2.24 diz que homem e mulher se tornam uma só carne quando se casam, ou seja, quando deixam pai e mãe e vão viver juntos. A prescrição divina para o casamento é de um só homem e uma só mulher unidos pelos laços do casamento. Não há como admitir a relação sexual, que é a maior intimidade entre um homem e uma mulher, sem que haja o mútuo compromisso, diante de Deus e dos homens, de consolidação da vida a dois.
A simples intenção de casar-se, ainda que com o vínculo do noivado, não abre a possibilidade para que os enamorados iniciem, já, a prática sexual.
A simples intenção de casar-se, ainda que com o vínculo do noivado, não abre a possibilidade para que os enamorados iniciem, já, a prática sexual.
"Deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e SERÃO OS DOIS UMA SÓ CARNE".
Aqui está a consumação do casamento. Somente mediante o matrimônio homem e mulher tornam-se uma só carne, e assim podem desfrutar das delícias do ato sexual.
Houvesse a exceção para o sexo livre, estaríamos diante de uma situação em que o homem, bem intencionado, praticaria o sexo com sua namorada. Passado algum tempo, se o casamento, por qualquer motivo, não se efetivasse, ele passaria a namorar outra moça com as mesmas “boas”intenções, e também praticaria sexo com esta. Não é outro o costume da sociedade depravada.
Em Cantares 4.12, lemos:
Houvesse a exceção para o sexo livre, estaríamos diante de uma situação em que o homem, bem intencionado, praticaria o sexo com sua namorada. Passado algum tempo, se o casamento, por qualquer motivo, não se efetivasse, ele passaria a namorar outra moça com as mesmas “boas”intenções, e também praticaria sexo com esta. Não é outro o costume da sociedade depravada.
Em Cantares 4.12, lemos:
"Jardim fechado és tu, irmã minha, esposa minha, manancial fechado, fonte selada". Ct 4.12
Nota da Bíblia Estudo Pentecostal: "As três figuras de linguagem deste versículo salientam a verdade de que a jovem sulamita permaneceu virgem e sexualmente pura até casar-se. Manter a virgindade e a abstinência sexual é o padrão bíblico da pureza sexual para todos os jovens, do sexo masculino e feminino. Violar este padrão santo de Deus é profanar o espírito, o corpo e a consciência, e depreciar o valor do ato da consumação do casamento". (cf Ct 2.7; 3.5).
Jesus disse:
Jesus disse:
“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já cometeu adultério com ela” (Mt 5.27-28).
Jesus referiu-se à mulher com a qual o homem não é uma só carne. Qual seria a intenção impura? A intenção de com ela praticar o ato sexual. Nesta palavra estaria aberta a possibilidade de o homem fazer sexo com a sua namorada? Nem com a sua namorada, nem com a mulher de outro homem.
O entendimento é que a proibição do adultério (Êx 20.14) abrange a imoralidade e todos os demais pecados sexuais. O adultério era punido com pena de morte (Lv 20.10; Dt 22.22).
O adultério acarreta conseqüências permanentes e graves (2 Sm 11.1-7; 12.14; Jr 23.10,11; 1 Co 6.16-18); o adúltero levará o opróbrio disso por toda a vida:
O entendimento é que a proibição do adultério (Êx 20.14) abrange a imoralidade e todos os demais pecados sexuais. O adultério era punido com pena de morte (Lv 20.10; Dt 22.22).
O adultério acarreta conseqüências permanentes e graves (2 Sm 11.1-7; 12.14; Jr 23.10,11; 1 Co 6.16-18); o adúltero levará o opróbrio disso por toda a vida:
“O que adultera com uma mulher tem falta de entendimento; o que tal faz destrói a sua alma; açoites e ignomínia encontrará, e o seu opróbrio nunca se apagará” (Pv 6.32,33).
A imoralidade dentro da igreja não pode ser tolerada:
“Já por carta vos escrevi que não vos associeis com os que se prostituem” (1 Co 5.1-13).
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo” (1 Co 6.12,18).
Em Atos 15.29, em algumas versões da Bíblia, aparece a palavra fornicação: “Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos fará”. De acordo com o dicionário da Bíblia On-line, fornicação significa relações sexuais ilícitas.
Conforme o dicionário Aurélio, fornicar significa “praticar o coito; copular”. Deus não iria proibir a prática sexual entre casados. A fornicação se estabelece entre não casados. Namoro não é casamento.
“Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne para descobrir a sua nudez” (Lv 18.6-30; 20.11,17,19-21). A única interpretação que podemos fazer desses versículos é que proíbem“descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados. Tal proibição inclui, também, as carícias íntimas, ainda que não consumado o ato sexual propriamente dito.
O “domínio próprio” faz parte do fruto do Espírito,
“e os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências”. Entre as obras da carne estão a prostituição, a lascívia e a impureza (Gl 5.19-24).
Vejamos alguns exemplos de tradução da palavra grega “porneia”:
Prostituição – “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Cl 3.5-6. V.1 Ts 4.3; 2 Co 12.21; Mt 15.19).
Impureza – “Fugi da impureza [prostituição]” (1 Co 6.18; Ef 5.3).
Relações sexuais ilícitas, uniões ilegítimas, imoralidade sexual, prostituição - Dependendo da versão utilizada, a palavra porneia é traduzida dessa forma. A Bíblia de Jerusalém usa a expressão“uniões ilegítimas” nos versículos de Atos 15.20, 29; 21.25. Em Mateus 5.32 e 19.9, usa o termo“fornicação”.
Deus considera legítima a prática do sexo entre namorados, sem o vínculo conjugal?
Vejamos o que Paulo diz:
“Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido” (1 Co 7.2).
O apóstolo indica o leito conjugal como única forma de evitar-se o relacionamento ilegítimo, seja usado o termo fornicação, impureza ou prostituição. Ou seja: para que não cometam impurezas sexuais, casem-se. Mais adiante (v.9) ele arremata: “Se não podem conter-se, casem-se; porque é melhor casar do que ficar ardendo em desejos [abrasar-se]”. Então, a única forma de darmos curso aos desejos sexuais é no matrimônio:
“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, pois aos devassos [os que se dão à prostituição] e adúlteros Deus os julgará” (Hb 13.4).
Logo, se os namorados não se sentem seguros na guarda da virgindade; se não há como conter os impulsos sexuais, melhor será que se casem.
“Se não podem conter-se...” – Esta condição revela a obrigatoriedade da abstinência sexual antes do matrimônio. Com essas palavras Paulo adverte os solteiros da necessidade de continuarem virgens. “Casem-se” – esta é a única forma de o crente satisfazer seus desejos sexuais.
Não se encontra na Bíblia nenhuma palavra que dê apoio a uma relação sexual fora do casamento. O conselho do apóstolo é que as
“Se não podem conter-se...” – Esta condição revela a obrigatoriedade da abstinência sexual antes do matrimônio. Com essas palavras Paulo adverte os solteiros da necessidade de continuarem virgens. “Casem-se” – esta é a única forma de o crente satisfazer seus desejos sexuais.
Não se encontra na Bíblia nenhuma palavra que dê apoio a uma relação sexual fora do casamento. O conselho do apóstolo é que as
“viúvas mais jovens se casem, tenham filhos, administrem suas casas, e não dêem ao inimigo nenhum motivo para maledicência. Algumas, na verdade, já se desviaram, para seguir a Satanás” (1 Tm 5.14).
Embora se saiba que o assunto diga respeito a um caso específico na igreja de Corinto, a ênfase está no aconselhamento para que se casem.
“Esta é a vontade de Deus para a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra; não no desejo da lascívia, como os gentios, que não conhecem a Deus” (1 Ts 4.3-5).
Paulo compara a prostituição à lascívia. A palavra grega “epithymia” é traduzida com o significado de “desejo incontrolado” (Lc 22.15); “concupiscência” (Rm 1.24; 7.8; 13.14; Gl 5.16, 24; Ef 4.22; 1 Pe 4.3; 1 Jo 2.16,17), “inclinações da carne”, (Ef 2.3), “paixões carnais e mundanas (Rm 6.12; 2 Tm 2.22; 3.6; Tt 2.12; 3.3). E, como vimos anteriormente, “porneia” é traduzida como “prostituição”, “imoralidade”, e “relações sexuais ilícitas”. Logo, não cabe o argumento de que a prostituição se refere tão somente ao comércio do sexo.
Com o título “Padrões de Moralidade Sexual”, a Bíblia de Estudo Pentecostal assim se define em alguns tópicos:
“A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de Deus e o padrão bíblico da pureza”.
“O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar intimidade premarital em nome de Cristo, simplesmente com base num “compromisso”real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos de Deus. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do Espírito, no crente, isto é, a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de Deus, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: temperança (Gl 5.22-24)”.
“Fornicação (gr. porneia), descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de Deus para seu povo (Lv 18.6-30);20.11,12,17,19-21; 1 Co 6.18; 1 Ts 4.3)”.
“A lascívia (gr. aselgeia) denota ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa. Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica(Gl 5.19; Ef4.19;1 Pe 2.2,18)”.
O sexo livre, descomprometido, interessa ao diabo, que tenta por todos os meios invalidar o casamento instituído por Deus. O diabólico plano do Movimento Nova Era trabalha nesse sentido, pois ensina a criação de colônias ou núcleos onde todas as mulheres pertencem a todos os homens, e os filhos são criados pela comunidade. Nos anos 60, os hippies deram o primeiro passo nesse sentido.
Devemos ser guiados não pelo ensino do sistema mundano, pelo deus deste século, pelo modus vivendi dos devassos, incautos, incrédulos e inimigos da Palavra:
“O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar intimidade premarital em nome de Cristo, simplesmente com base num “compromisso”real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos de Deus. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do Espírito, no crente, isto é, a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de Deus, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: temperança (Gl 5.22-24)”.
“Fornicação (gr. porneia), descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de Deus para seu povo (Lv 18.6-30);20.11,12,17,19-21; 1 Co 6.18; 1 Ts 4.3)”.
“A lascívia (gr. aselgeia) denota ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa. Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica(Gl 5.19; Ef4.19;1 Pe 2.2,18)”.
O sexo livre, descomprometido, interessa ao diabo, que tenta por todos os meios invalidar o casamento instituído por Deus. O diabólico plano do Movimento Nova Era trabalha nesse sentido, pois ensina a criação de colônias ou núcleos onde todas as mulheres pertencem a todos os homens, e os filhos são criados pela comunidade. Nos anos 60, os hippies deram o primeiro passo nesse sentido.
Devemos ser guiados não pelo ensino do sistema mundano, pelo deus deste século, pelo modus vivendi dos devassos, incautos, incrédulos e inimigos da Palavra:
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
O crente deve andar na contramão dos desobedientes. Tentar ajustar a Palavra aos nossos pecados é um sinal de rebeldia e falta de compromisso com Deus. Devemos, ao contrário, ajustar a nossa vida ao padrão da Palavra de Deus, como submissos à Sua soberana vontade.
“Não imitareis os costumes do Egito, onde habitastes, nem os da terra de Canaã, para a qual vos conduzo, nem andareis segundo os seus estatutos. Praticareis os meus juízos, e guardareis os meus estatutos, para andares neles. Eu sou o Senhor vosso Deus” (Lv 18.3-4).
Sabemos que a depravação está sem limites; que as crianças, desde a tenra idade, passam a receber uma enorme carga de mensagens eróticas; que elas chegam aos doze, treze ou catorze anos com grande desejo de se iniciarem no sexo; sabemos que a televisão, principalmente – afora teatros, livros, revistas, danças e músicas profanas -, ensina e estimula o relacionamento sexual entre não casados. Mas sabemos também que já saímos do Egito; que as vestes do velho homem já caíram; que agora não somos nós que vivemos, mas Cristo vive em nós; que fomos resgatados por elevado preço para um viver santo; para que possamos dizer com Paulo:
“A minha ardente expectativa e esperança é de em nada ser confundido, mas ter muita coragem para que agora e sempre, Cristo seja engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte, pois para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1.20-21).
Autor: Pr Airton Evangelista da Costa
Adultério: Um pecado devastador!
TEXTO BASE: Salmo 38
INTRODUÇÃO: - Todo pecado, sempre traz consigo uma
consequência danosa. Não há segundo o entendimento dos cristãos, tamanho de
pecado ou grau de diferenciação, que torne um pecado mais grave que outro.
Todavia, o adultério, é um pecado que traz consequências
terríveis não só para a pessoa que o pratica, mas também para a família e
amigos do adultero ou adultera.
No texto proposto, vemos
o arrependimento do Rei Davi, após ter cometido adultério com Bate-Seba. Ele menciona neste texto,
algumas consequências do seu pecado.
É preciso se entender, que mesmo homens como Davi, que foi
chamado “o homem segundo o coração de Deus” (I Sm 13:14; At 13:22), podem cair
na desgraça do adultério. Vejamos as consequências deste pecado:
1 – A DOR E O SOFRIMENTO PROVOCADO PELO PECADO
Nos versículos de 1-7, Davi fala da dor que sente por ter
traído a confiança de Deus em si. Expressa seu sentimento de angustia, dizendo
inclusive que o seu corpo sente a dor do pecado. O pecado, é claro, não é algo
de natureza física, mas causa tamanha inquietude no ser humano, que o mesmo
acaba sentido os reflexos disto no seu próprio corpo. A Bíblia chama o pecado
de lepra, comparando-o a esta doença devastadora. A lepra como sabemos degenera
o corpo humano, gangrenando as partes afetadas, tornando-as chagas fétidas e
purulentas. É isto que Davi se refere no versículo 5!
O pecado também causa peso na consciência. Uma mente
atormentada por culpa, gera no ser humano a sensação de estar carregando um
fardo tão pesado, que o faz encurvar-se. Este peso gerado pelo pecado foi muito
bem descrito por Jesus, quando disse as seguintes palavras: " Vinde a mim,
todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre
vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e
achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é
leve." (Mt 11:28-30.)
2 – A EXTENSÃO DO PECADO
O rei de Israel, Davi, o homem amado por seu povo, de repente
vê os amigos e a própria família afastarem-se dele. O pecado é capaz de separar
os melhores amigos! Ainda um efeito mais terrível: gera inimigos! Famílias são
destroçadas pelo adultério, separando pais e filhos antes tão unidos, gerando
muitas vezes ódio no coração de crianças, adolescentes e jovens, que não se
conformam com o pecado cometido seja pelo pai ou pela mãe. Ainda mais, pessoas
que não fazem parte do circulo de amizades ou da família, são afetadas também,
gerando uma repulsa pelo indivíduo que causou a separação. Quantas mortes, nós
temos tomado conhecimento como consequência deste pecado! O rei Davi expressa
sua preocupação com o afastamento de seus amigos e companheiros, como também
está assombrado com as armadilhas que seus inimigos prepararam para ele. Isto
está expresso no versículo 11. O adúltero ou adúltera, mesmo que acompanhado ou
acompanhado de seus respectivos amantes, na calada da noite sentem-se sós.
Solidão é a sensação que sentem aqueles que adulteram. O prazer proporcionado
por uma aventura, logo passa e aí vem o gosto amargo do pecado. O apóstolo
Tiago diz o seguinte em sua carta:
"Bem aventurado o homem que suporta, com perseverança, a
provação; porque, depois de ter sido aprovado. Receberá a coroa da vida, a qual
o Senhor prometeu aos que o amam. Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado
por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém
tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o
atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e
o pecado, uma vez consumado, gera a morte.” (Tg 1:12-15.)
3 – O EFEITO DURADOURO DO PECADO
Davi, só se dá conta da duração de seu ato, quando o profeta
Natã, vem confrontá-lo com uma parábola, na qual ele, Davi, dá a sentença para
o homem usurpador da parábola contada pelo profeta. Ele agora toma
conhecimento, que o seu pecado trará consequências no futuro. Disse o profeta
Natã:
"Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua
casa, porquanto me desprezaste e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser
tua mulher. Assim diz o Senhor: Eis que da tua própria casa suscitarei o mal
sobre ti, e tomarei tuas mulheres à tua própria vista, e as darei a teu
próximo, o qual se deitará com elas, em plena luz deste sol. Porque tu o
fizeste em oculto, mas eu farei isto perante todo o Israel e perante o
sol." Então disse Davi a Natã: "Pequei contra o Senhor". Disse
Natã a Davi: “Também o Senhor te perdoou o teu pecado; não morrerás. Mas, posto
que com isto deste motivo a que blasfemassem os inimigos do Senhor, também o
filho que te nasceu morrerá. “ (II Sm 12:10-15).
O que a Bíblia relata é que seu próprio filho, Absalão, foi a
pessoa que o humilhou, possuindo as concubinas de seu pai no alpendre do
palácio a vista de todo o povo. A Bíblia diz, que tudo o que o homem semear,
certamente ceifará. (Gl 6:7). O pecado tem consequência duradoura, e somente
deixará de ter consequências, quando o Senhor Jesus vier buscar a sua Igreja
para estar com ele para sempre na eternidade.
CONCLUSÃO
Se o adultério ou qualquer outro pecado tem efeitos
duradouros, o que fazer então? Não há mais perdão ou outra chance para mim?
Serei eternamente atormentado com este sentimento de culpa? Deixe-me dizer uma
coisa: Ainda que as consequências venham atingir você nesta vida, não é na
consequência desta vida que você deve pensar. Ainda depois de esta vida
terminar, com a morte, há outra vida na eternidade! A vida não se acaba no
túmulo. Após a morte segue-se o juízo, diz a palavra de Deus. O que fazer então
para não partir desta vida com este sofrimento e ainda ter de enfrentar um
julgamento na eternidade? A Bíblia responde:
" Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos
nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados,
ele (Jesus) é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda
injustiça." (I Jo 1:8-9).
Pr. Ubirajara Quintino
Pastor Titular da Igreja Evangélica Presbiteriana Ebenézer –
Americana/SP.
O compromisso de um casal tem que ser primeiro com Deus, e depois um com o outro. Por isso não tenha vergonha ou medo de expôr suas fraquezas, defeitos, sonhos e seu desejo de servir a Deus. Você precisa lutar diariamente para criar o hábito de orar junto com seu cônjuge e falar de assuntos espirituais. Só assim seu casamento estará cumprindo o seu propósito.
Se você acha que isso é impossível, comece por você. Busque a Deus, ore, medite na Palavra dia após dia, consagre sua vida, frequente cultos e creia que Deus pode tornar possível todas as coisas. Demonstre sua fé através do seu comportamento e logo o outro(a) perceberá a diferença. Deus te dará a sabedoria necessária para edificar seu relacionamento, e mesmo que seu cônjuge não seja cristão, Deus pode mudá-lo através do seu testemunho e oração. Leia com atenção essas passagens bíblicas:
A BÍBLIA DIZ PARA VOCÊ MULHER:
"Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola a derruba com as próprias mãos." (Provérbios 14:1)
"Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada." (Provérbios 31:30)
"Do mesmo modo, mulheres, sujeitem-se a seus maridos, a fim de que, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês. A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e jóias de ouro ou roupas finas. Pelo contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranqüilo, o que é de grande valor para Deus." (1 Pedro 3:1-4)
A BÍBLIA DIZ PARA VOCÊ HOMEM:
"Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade." (Provérbios 10:32)
"Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações." (1 Pedro 3:7)
Se você é solteiro ou está namorando, entenda que o período do namoro não é para vocês "viverem como casados", conhecendo o corpo um do outro e experimentando o sexo antes do casamento. A Bíblia diz:
"O corpo, porém, não é para a imoralidade, mas para o Senhor, e o Senhor para o corpo... Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo. Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês." (1 Coríntios 6:13-20)
Também não vivam um relacionamento possessivo, ciumento, onde um ofusca o brilho do outro. Se você não confia nele(a), por que continuar? Não deixe de fazer as coisas que gosta nem de falar o que pensa. Se você sempre abandonar seus compromissos por causa do outro, você acabará perdendo o seu "brilho" e com isso o seu valor. Você precisa primeiro se valorizar, amar a si mesmo e não perder sua auto-confiança.
Namoro e noivado é uma oportunidade para vocês se conhecerem como pessoa, expondo seus sonhos, projetos, vontades, medos e principalmente para mostrar que antes de tudo o compromisso de vocês é com Deus. Ele deve ser o centro deste relacionamento, e se vocês não falarem abertamente que desejam ter um namoro em santidade, vocês acabarão dando espaço para o inimigo. Eu e minha esposa sempre deixamos bem claro que nos guardaríamos sexualmente um para o outro, e conseguimos. Vocês também conseguirão!
Há uma frase que gosto muito: "Faça certo que dá certo." Ou seja, façam tudo como Deus instrui na Bíblia e vocês serão completamente felizes. E se vocês não conhecem a vontade de Deus, busquem conhecê-la, pois somente quando Ele está no comando, é que tudo dá certo. A vontade de Deus é que tenhamos Sua bênção, para que Ele nos enriqueça em todas as áreas da nossa vida.
"A bênção do Senhor é que enriquece; e não traz consigo dores." (Provérbios 10:22)
Estudo Bíblico sobre família –
Problemas de Família Soluções de Deus
Para ouvir a mensagem completa,
clique aqui.
TEMA: COMO TER UMA FAMÍLIA FELIZ
I
Texto: Salmos 127: 1 e 2 “Se o
SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não
guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de
madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus
amados ele o dá enquanto dormem.”
Pedra Viva, filho na fé!
A família, de modo geral, tem
sido alvo de ênfase tanto do mundo secular quanto do mundo cristão e
evangélico. Hoje, há uma preocupação com a deterioração da vida familiar.
Existe uma estrutura para a família, dentro da vontade de Deus, revelada na Sua
Palavra, que impede essa deterioração. A realidade é que, no nosso país em
especial, muitas famílias têm se distanciado muito dos padrões divinos, levando
a deterioração dos valores cristãos.
Olha o que diz a Palavra do
Senhor: Salmos 36: 1 – 3 “Há no coração do ímpio a voz da
transgressão; não há temor de Deus diante de seus olhos. Porque a transgressão
o lisonjeia a seus olhos e lhe diz que a sua iniqüidade não há de ser
descoberta, nem detestada. As palavras de sua boca são malícia e dolo; abjurou
o discernimento e a prática do bem.”
No coração da família ímpia há
uma voz da transgressão porque não há temor de Deus diante de seus olhos. Onde
não há temor de Deus, implicitamente, há transgressões dos padrões divinos.
Em função disso, nós vemos em
nosso país uma verdadeira epidemia de separações, de divórcios, de gravidez na
adolescência, perda da autoridade dos pais dentro dos lares, crimes sexuais
hediondos, pais alcoólatras, ausência do pai e da mãe na educação dos filhos e
a desestabilização da família.
Como Apóstolo e Profeta, e como
conselheiro familiar, eu, a partir de agora, estarei buscando fundamentos
fortes e consistentes, doses de verdades bíblicas, pois é disto que nós
precisamos, para que, à luz da verdade bíblica e segundo a Sabedoria de Deus,
construamos nossas famílias sobre a Rocha.
Jesus expôs os Seus projetos a fim de que a família seja feliz e bem sucedida.
Nós não podemos exigir de
Deus responsabilidades para a manutenção
da felicidade da família, se nós não aplicarmos o plano que Ele tem para esta
felicidade. Então, meus amados, filhinhos na fé, vamos examinar a vida de
algumas famílias bíblicas e viver os seus exemplos positivos.
De acordo com o que lemos no
Salmo 127, se Deus não for o Senhor da casa, se os planos da família não forem
os do Senhor, em vão trabalham os que a edificam.
Não adianta tentar seguir o que o
conselheiro secular diz. Não adianta tentar buscar na terapia de grupo, segundo
os conceitos de Freud, para a família, se a Bíblia não for a base desses
conselhos.
Nós, os cristãos, que valorizamos
a família, temos que conhecer os princípios fundamentais de estabilidade
familiar.
Desde o Velho Testamento, o
Senhor havia estabelecido bases familiares para o povo de Israel. Moisés, que foi o legislador do Antigo Pacto,
mostrou aquilo que poderia solidificar a família e torná-la bem sucedia.
Daremos os primeiros quatro
passos, visando o bem-estar da família.
Quais foram as áreas que Deus
incumbiu Moisés de passar às famílias?
Número 1 – A vida em relação a
Deus. Nós encontramos isto em: Deuteronômio 6: 1 – 5 “Estes, pois, são os mandamentos, os
estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, teu Deus, se te ensinassem, para que
os cumprisses na terra a que passas para a possuir; para que temas ao SENHOR,
teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu,
e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias
sejam prolongados. Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os cumprires, para que bem
te suceda, e muito te multipliques na terra que mana leite e mel, como te disse
o SENHOR, Deus de teus pais. Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único
SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua
alma e de toda a tua força.”
O versículo 5 passa a ser a regra
de vida de uma família. Se isto não for a chave, a mola mestra, a alavanca da
família, tudo será em vão. O AMOR DE TODO CORAÇÃO.
Este amor que Deus disse com que
nós temos que amar, é expresso em alguns valores. Vamos ver o primeiro valor:
1. Toda pessoa que ama Deus com o
coração, a alma e força, é uma pessoa temente a Deus. Provérbios 1: 7 “O
temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria
e o ensino.”
Quando se ama Deus, dentro de uma
família, há temor do Senhor.
2. A família é sensível à Voz de Deus.
Provérbios 1: 33 “Mas o que me der
ouvidos habitará seguro, tranqüilo e sem temor do mal.” Dá tu ouvidos ao
Senhor.
3. A família que ama Deus, dentro do seu
lar, com todo coração, sua força, sua alma, tem uma vida de obediência.
Provérbios 2: 4 – 8 “se buscares a sabedoria como a prata e como
a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor do SENHOR e
acharás o conhecimento de Deus. Porque o SENHOR dá a sabedoria, e da sua boca
vem a inteligência e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os
retos; é escudo para os que caminham na sinceridade, guarda as veredas do juízo
e conserva o caminho dos seus santos.”
Estas três áreas são
fundamentais. Temor a Deus, ouvido sensível para saber o que Deus está falando…
e uma vida de obediência.
Este é o amor que precisa ser
vivido e transmitido aos filhos e aos netos, com autenticidade. Lê novamente
Deuteronômio 6: 5.
O perigo de não se ter esse amor
no coração, e, como conseqüência, não tê-lo na família, é que vivemos num mundo
conturbado, cheio de convites enganosos, dos quais, só o amor de Deus pode nos
proteger. Vê o que disse Jesus. Mateus 10: 16 “Eis que eu vos envio como ovelhas para
o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como
as pombas.”
Irmão, não adianta tentar ensinar
os filhos, com maus exemplos. Deus quer que nós convençamos nossos filhos pela
nossa honestidade, pela nossa palavra, pelo nosso amor, pelos nossos lábios
puros.
Deuteronômio 6: 6
“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;” Esteja no
teu coração a Palavra de Deus. Porque é do coração que procedem as nossas
atitudes, o nosso comportamento, o nosso viver voltado para Deus.
Para mim, amar a Deus é levá-Lo a
sério. É ser obediente à Sua Voz e à Palavra, é viver a Bíblia. E isto vai
fazer com que os filhos amem o Senhor.
Deuteronômio 6: 7
“tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa,
e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.”Inculcar é “meter na
cabeça”.
Provérbios 6: 20 – 23
“Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de
tua mãe; ata-os perpetuamente ao teu coração, pendura-os ao pescoço. Quando
caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares,
falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as
repreensões da disciplina são o caminho da vida;”
O Senhor está dizendo à Igreja:
“Vale a pena os pais inculcarem nos filhos, ao deitar, ao levantar, ao andar,
em casa, à mesa… porque isto vai ser luz, vai ser lâmpada, instrução,
disciplina, caminho da vida para os filhos. É preciso que a família saiba que
toda a provisão vem do Senhor. Deve-se ter o hábito de dar graças a Deus pelo
dinheiro, alimento, sustento e direção da família.
É preciso que a família cuide da
sua relação com Deus. “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração,
de toda a tua alma e de toda a tua força.” É preciso compreender que a relação
com a Palavra deve ser absoluta.
Em relação à Fonte da Provisão da
Família, vejamos Deuteronômio 6: 10 –
13 “Havendo-te, pois, o SENHOR, teu
Deus, introduzido na terra que, sob juramento, prometeu a teus pais, Abraão,
Isaque e Jacó, te daria, grandes e boas cidades, que tu não edificaste; e casas
cheias de tudo o que é bom, casas que não encheste; e poços abertos, que não
abriste; vinhais e olivais, que não plantaste; e, quando comeres e te fartares,
guarda-te, para que não esqueças o SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da
casa da servidão. O SENHOR, teu Deus, temerás, a ele servirás, e, pelo seu
nome, jurarás.” Assim, diariamente, a família precisa estar em unidade.
Se tu te esqueceres de que foi
Deus quem te deu tudo, isto te leva à indiferença. Só o temor do Senhor nos
preserva desse erro. A Gratidão, irmão, é uma coisa muito linda. Sê fiel no
pouco, mas, quando chegares no muito, continua sendo fiel.
Todas as famílias precisam de
honrar a fonte de toda bênção – Senhor Jesus. Não tenha vergonha da tua esposa.
Não tenha vergonha do teu marido, nem dos teus filhos, nem de teus pais. Fala
de Deus, convence-os da Palavra.
Muito cuidado com o que se diz,
às vezes, à mesa, ao lado dos filhos. Saibas que a desgraça da família, às
vezes, começa em torno da mesa.
Deuteronômio 6: 20 – 25 “Quando teu filho, no futuro, te
perguntar, dizendo: Que significam os testemunhos, e estatutos, e juízos que o
SENHOR, nosso Deus, vos ordenou? Então, dirás a teu filho: Éramos servos de
Faraó, no Egito; porém o SENHOR de lá nos tirou com poderosa mão. Aos nossos
olhos fez o SENHOR sinais e maravilhas, grandes e terríveis, contra o Egito e
contra Faraó e toda a sua casa; e dali nos tirou, para nos levar e nos dar a
terra que sob juramento prometeu a nossos pais. O SENHOR nos ordenou
cumpríssemos todos estes estatutos e temêssemos o SENHOR, nosso Deus, para o
nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida, como tem feito até hoje. Será por
nós justiça, quando tivermos cuidado de cumprir todos estes mandamentos perante
o SENHOR, nosso Deus, como nos tem ordenado.”
Quando teu filho te perguntar:
“Papai, por que o senhor é crente, dizimista e canta na igreja?” Tu tens a
oportunidade de mostrar ao teu filho, a tua esposa ou ao teu marido qual a
razão da tua vida. Então tu precisas de ter um testemunho. Nós estávamos no
Egito, perdidos. É preciso que a família viva por Fé.
Romanos 1: 17
“visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como
está escrito: O justo viverá por fé.” Dize a toda a tua família, vizinhança,
conhecidos que foi Deus quem te tirou do pecado e te assentou em lugares
celestiais. Não tenhas vergonha do Evangelho. ELE É O PODER DE DEUS PARA A
SALVAÇÃO! Dá bom testemunho sobre a Bondade, sobre o Amor de Deus, a Fidelidade
do Senhor!
Eu termino, amado do Senhor, com
Provérbios 18: 10 “Torre forte é o nome
do SENHOR, à qual o justo se acolhe e está seguro.”
A Torre Forte, o Senhor, está
pedindo que a Igreja O ame de todo o coração, que não falte aos cultos, que não
deixe de congregar, que não deixe de dizimar, que não deixe de amar, que não
deixe de ser fiel à esposa, ao marido, não deixe de ser fiel aos princípios
bíblicos. Tu estás seguro. Meu amado, Ele é o único Senhor, é Fiel a todos nós,
nos momentos difíceis, nos fracassos, nas vitórias, nos momentos de aparentes
derrotas, ou nos de sucesso pessoal.
Eu te garanto e te dou testemunho
da minha própria vida., Estou acolhido a este Deus, envolvido com Ele há mais
de 25 anos. E estou absolutamente seguro de que nada pode falhar!
Homem de Deus! Mulher de Deus!
AMA A DEUS COM TODO O TEU CORAÇÃO, COM A TUA ALMA, COM A TUA FORÇA!
Se tu fizeres isto, então, a tua
casa e a tua família estarão sendo edificadas por Deus. Nada será em vão. Tudo
será frutífero – BEM SUCEDIDO! Assim seja, assim disse o Senhor.
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