E.B.D.

IMAGEM: ocantinhodaborboletazul.

                                                                                                   ESCOLA DOMINICAL, PRA QUÊ?

Esta peça foi escrita com inspiração divina e tem como objetivo ressaltar a importância da Escola Dominical na vida do cristão.

Sandra, a personagem principal, vive o drama de ser forçada a frequentar a escola dominical, mesmo sem a companhia de seus pais, que sempre arrumam um pretexto para não ir.

Espero que com esta peça Deus abençõe de maneira grandiosa, tanto os que pretendem apresentar quanto aos seus expectadores.

Toda honra, glória e louvor sejam dadas ao Pai, o Deus eterno !


Personagens:
Mãe ( sem restrição )
Sandra ( Filha. Criança ou adolescente )
Henrique ( Jovem ou adulto )
Guilherme ( criança ou adolescente )
Pâmela ( criança, adolescente ou jovem )
Amanda ( criança, adolescente ou jovem )
Obs.: Se houver necessidade, pode trocar homens por mulheres, digo: ao invés de ser mãe, pode ser um pai, ao invés de uma garota, um garoto, etc.
Cenário: Caminho da igreja
 
Cena 1: Nesta, os personagens não aparecem, só mesmo as vozes ( da mesa de som )
Sandra está dormindo...
MÃE: Sandra... Sandrinha, acorda, é hora de ir pra escola dominical !
SANDRA: Ah Mãe ! deixa eu dormir. Só hoje, por favor, eu tô com dor de cabeça !
MÃE: não, não, não, pode levantar !
SANDRA: ah mãe, por favor, eu tô muito cansada...
MÃE: menina levanta logo, antes que eu desperte do meu sono. Levanta logo e vê se se arruma, anda... Ah... e entregue isso para o pastor, fala que não deu pra mim ir porque eu tô com dor de cabeça.
SANDRA: ei, mas essa desculpa quem arrumou foi eu... acho melhor a senhora inventar outra porque todo domingo a senhora fala a mesma coisa, o pastor pode desconfiar...
MÃE: é verdade, você tá certa, acho melhor inventar outra... ah, inventa qualquer uma lá. Agora vai anda, vai logo pra não atrasar...
Sandra sai " de casa " e encontra Henrique no caminho.. ( palco )
Cena 2:
HENRIQUE: que cara é essa menina ? você tá parecendo que vai pra um velório...
SANDRA: não, é pior que isso.
HENRIQUE: pior ???
SANDRA: é que eu tô indo para a escola dominical.
HENRIQUE: nossa, mas você acha que a escola dominical é tão ruim assim ?
SANDRA: deve ser porque minha mãe nunca vai...
HENRIQUE: viu, me fale uma coisa... seus pais brigam muito ?
SANDRA: nossa e como, quando eles começam, voa panela pra todo lado...
HENRIQUE: e televisão, vocês assistem muito ?
SANDRA: não, não, não, só o normal mesmo... Primeiro a gente assiste a novela das 6, depois a das 7, depois a das 8 e nos intervalos a gente vê um pouco do ratinho... depois, geralmente, a gente assiste algum filme...
HENRIQUE: e a oração, que horas vocês oram ?
SANDRA: ah, na igreja ué !
HENRIQUE: então tá explicado porque a escola dominical não faz sentido pra vocês...
Guilherme chega cantando... “ do jeito que você me olha... "
HENRIQUE: que isso Guilherme, que música é essa que você tá cantando ?
GUILHERME: é do CD novo que o meu pai comprou...
HENRIQUE: você está indo para a escola dominical ?
GUILHERME: que nada eu vou é na feira comer pastel.
HENRIQUE: tá errado, você tem que ir é pra escola dominical, junto com seus pais...
Guilherme ri...
HENRIQUE: qual é a graça ?
GUILHERME: é que o meu coroa não vai pra escola dominical...
HENRIQUE: ah entendi, entendi tudo...
Guilherme se retira enquanto Pâmela e Amanda estão se aproximando (cantando, felizes)..
Cena 3:
SANDRA: nossa, onde vocês vão felizes desse jeito ?
PÂMELA: pra escola dominical ué !
SANDRA: mas porque toda essa alegria ?
AMANDA: porque lá é o melhor lugar do mundo !
SANDRA: ( risos ) vocês tão brincando...
PÂMELA: não, é sério... olha só: meu pai ia pra igreja, mas não conseguia para de fumar, até que ele começou a ir pra escola dominical e aprender da Palavra, então ele foi liberto !
Guilherme:
AMANDA: e a minha mãe era grossa e ofendia as pessoas porque falava sem pensar, mas ela começou e ir para a escola dominical, aprender da Palavra e Deus transformou...
PÂMELA: meu irmãozinho tirava nota baixa na escola porque só queria saber de vídeo game, mas ai ele começou a ir pra escola dominical, aprender da palavra e hoje ele é uma bênção...
SANDRA: gente, acho que vou embora...
HENRIQUE: ué Sandra, mas você não vai pra escola dominical ?
SANDRA: eu vou, mas meus pais vão ter que ir também, ah vão... !
HENRIQUE: mas, se você chamar sua mãe agora, ela vai te bater...
SANDRA: não tem problema, o importante é que ela aprenda o que é certo...
PÂMELA: é Sandra, eu acho que você tá certa !
SANDRA: é, e eu ainda vou falar pra ela assim: eu só aprendi a ler porque eu fui na escola; e como a senhora quer aprender de Deus, se não for na escola dominical ???
HENRIQUE: ela pode alegar que estuda a bíblia em casa...
SANDRA: ai eu falo pra ela que eu também não vou mais pra escola todo dia, que agora eu vou estudar em casa...
AMANDA: é, essa é uma boa saída, mas ela ainda pode falar que já conhece a bíblia.. !
SANDRA: ai eu pergunto se porque eu sei ler, eu não preciso mais ir pra escola...
HENRIQUE: e se ela falar que é difícil levantar cedo ?
SANDRA: ai eu pergunto pra ela se foi fácil para Jesus levar a cruz...
PÂMELA: é, depois dessa eu acho que ela não vai ter mais o que falar..
SANDRA: ai eu falo. Então vamos logo, porque já estamos atrasados..
HENRIQUE: falando nisso, vamos logo pessoal, porque se não nós é que chegaremos atrasados...
Se despedem...
FIM
 

Fonte WEB  ATOS DOIS

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Homenagem aos professores da nossa Escola Dominical

Professoras e professores da EBD, parabéns por exercer a nobre e árdua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. A todos vocês que se dedicam à maravilhosa tarefa de ensinar aos outros o caminho da vida; vida eterna para quando chegar à glória e vida cristã para desfrutarmos aqui. 

Para todos os professores da Escola Bíblica Dominical o nosso reconhecimento pelo trabalho que cada um realiza para o nosso Deus, em benefício dos seus alunos. Que Deus continue abençoando vocês com ricas bênçãos espirituais.

“Não basta ser professor. É preciso ser mestre na arte de ensinar”.

QUEM É O PROFESSOR (A) DA ESCOLA DOMINICAL

 A diretoria da Escola Dominical tem grande responsabilidade, e como diz a palavra de Deus: “não havendo sábia direção, o povo cai” (Pv.11.14 e Ec.10.16).

O professor(a) da Escola Dominical possui muitas qualidades, entre as quais: ser aplicado na palavra de Deus, nas suas histórias, suas doutrinas e assuntos necessários ao bom desempenho de sua missão. 
O aluno é o elemento mais importante da Escola Dominical. A escola existe por causa dele.

A posição espiritual do professor (a), é de honra e responsabilidade, pois ele ensina por amor a Deus, por gratidão a Deus e porque Deus ordenou (Mt. 28.19-21).

O professor(a), tem propósitos no ensino: ganhar almas para Jesus, desenvolver a espiritualidade dos alunos e treinar os alunos para a vida e para o serviço do Mestre.

O professor(a), deve ter preparo espiritual (l Pedro 3.15), intelectual, social, físico, ser disciplinado, paciente, dedicado, comprometido e pontual.

O material usado pelo professor(a), envolve a Bíblia, a revista da Escola Dominical, o esboço da lição, as fontes de consulta, a arrumação da sala, as boas vindas aos alunos e visitantes, os cumprimentos aos aniversariantes e a oração constante.

O professor(a) tem seus métodos de ensino, podendo ser a preleção (Mt. 5.1,2), perguntas e respostas, o método de discussão, da leitura, das tarefas, o demonstrativo e o audiovisual.

O professor(a) pode usar como acessórios de ensino: quadro, gravuras, flanelógrafo, projetor, transparência, slides, mapas bíblicos, livros de trabalho, manuais, lápis de cores e cartolina.

O professor(a) precisa ser crente fiel, vestir a camisa de discipulador de Cristo, assíduo, preparar-se com antecedência para as aulas, e entender a Escola Dominical como prioritária e fundamental na construção do reino de Deus. 

Afinal a Escola Dominical, está trabalhando no sentido de levar seus alunos à estatura e semelhança de Cristo (Ef. 4. 11-16) e para isto os professores são guia e modelo. “Se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7b).

“Ensinar” é a disposição, capacidade e poder dados por Deus para o crente examinar e estudar a Palavra de Deus, e de esclarecer, expor, defender e proclamar suas verdades, de tal maneira que outras pessoas cresçam em graça e em piedade “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1 Tm 4.16).







MATURIDADE- O VALOR DO APRENDIZADO          
25/10/2015

A Educação Cristã é um Ministério, um meio de servir a outros. O foco do ministério educacional é servir ao corpo de Cristo por meio do ensino.
Definida de maneira simples, é o ministério de levar o crente à maturidade em Jesus Cristo. Essa definição também sugere que o propósito do APRENDIZADO é levar crentes à maturidade espiritual.

A Bíblia usa uma variedade de termos e metáforas para descrever maturidade espiritual, tais como: PROVADO (2 Cor. 9.13), MADURO (Ef. 4.13), SANTO (Ts 4.3) e COMPLETO (Tg 1.4).
Metáforas como: Cristo habitando nos crentes (Ef.3 .17), permanecendo em Cristo (Jo 15.5), e crentes andando como Jesus andou (1 Jo 2.6) também descrevem o conceito de maturidade.

Educar para maturidade espiritual significa educar para a fé. A fé é mais que uma esperança superficial que não tem substância. A noção popular de fé está longe do ensino bíblico segundo o qual a verdadeira fé tem como seu objetivo o Deus vivo e sua Palavra revelada nas Escrituras.

Antes de lançarmos um olhar sobre a prática pedagógica de Jesus, quero chamar a atenção para uma pergunta de suma importância: Para cada um de nós, o que é, de fato, ensinar?

Necessário é, que para haver ensino eficiente, é indispensável que o professor seja uma pessoa transformada. Se quisermos promover transformações em outros, temos que experimentá-las primeiro em nós.
Temos que estar sempre crescendo, sempre em transformação. A Palavra de Deus, certamente não muda, mas nossa compreensão em relação a ela sim, porque estamos em constante crescimento.
A  ideia implícita nessa lei é a de que, antes de ser professor, sou um aprendiz, um “estudante” ensinando estudantes.
Crescer em Cristo, pressupõe crescer em graça, conhecimento e sabedoria!
Sendo assim, também devemos buscar as almas que estão atrofiando e até morrendo por falta de conhecimento. E esta função não é apenas do Professor de Escola Bíblica, mas, de todo crente. Precisamos olhar para o outro com o olhar de Cristo, enxergando não apenas mais um, e sim uma pessoa pela qual o Senhor Jesus deu a vida!

LUCAS 6-40: Não é o discípulo mais do que o seu mestre; mas todo o que for bem instruído será como o seu mestre.

“Ninguém consegue ser um bom comunicador a partir de um arquivo intelectual vazio. Não podemos passar a outros aquilo que não possuímos.”
Portanto, o principal passo a ser dado, é, questionar a si mesmo, quanto ao seu grau de conhecimento e comprometimento com a VERDADE BÍBLICA.

Jesus, o menino continuava a  crescer em sabedoria e em estatura, e em graça para com Deus e os homens (Lc. 2.52).
Aos 12 (Doze)anos, já se assentava no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os (Lc 2.46,47)

Ao lidarmos com a Pedagogia transformadora, falamos de uma pedagogia comprometida com a transformação integral das pessoas. Referimo-nos a uma prática pedagógica que alcança o SABER, o FAZER e o RELACIONAR-SE do indivíduo.

Todas as ações de Cristo, TINHAM E TÊM   motivos bem definidos.
Abordaremos vários aspectos da PEDAGIGIA TRANFORMADORA, partindo da ação de ir em busca do aluno, até chegarmos ao entendimento de seu caráter essencialmente transformador.

SENDO ASSIM

A PEDAGOGIA TRANSFORMADORA BUSCA
“e Jesus, andando junto ao mar da Galileia”. (Mt 4.18ª)

Suas ações não eram e não são por acaso, havia uma intenção. Jesus caminhava ao encontro de seus alunos!

QUEM AMA BUSCA!!!

O Professor da EBD tem uma chamada específica diante de Deus: SER UM AUXILIADOR NA CAMINHADA CRISTÃ DOS SEUS ALUNOS.
Vou ilustrar esse conceito, usando duas parábolas de Jesus sobre a necessidade de buscar o perdido, devidamente adaptadas ao contexto da educação cristã:

A PARÁBOLA DO ALUNO-OVELHA PERDIDO

ENTÃO LHES PROPÔS JESUS ESTA PARÁBOLA:

QUAL DENTRE VÓS É O PROFESSOR DE EBD QUE, POSSUINDO CEM ALUNOS E PERDENDO UM DELES, NÃO DEIXA NA SALA AS NOVENTA E NOVE E VAI EM BUSCA DO QUE SE PERDEU, ATÉ ENCONTRÁ-LO?
ACHANDO-O, PÕE-NO SOBRE OS OMBROS, CHEIO DE JÚBILO. E, INDO PARA A IGREJA REÚNE A DIREÇÃO DA ESCOLA, OS DEMAIS PROFESSORES E OS ALUNOS DAS OUTRAS CLASSES, DIZENDO-LHES:
ALEGRAI-VOS COMIGO, PORQUE JÁ ACHEI O MEU ALUNO PERDIDO.
DIGO-VOS QUE, ASSIM HAVERÁ MAIOR JÚBILO NO CÉU POR UM ALUNO QUE SE ARREPENDE DO QUE POR NOVENTA E NOVE ALUNOS QUE NÃO NECESSITAM DE ARREPENDIMENTO   (LUCAS 15.3-7, TEXTO ADAPTADO).

Vivemos tempos em que milhares de alunos de EBDs continuam se perdendo. Precisamos tomar a iniciativa de procurá-los.


A PARÁBOLA DA ALUNA-DRACMA PERDIDA

OU QUAL É O PROFESSOR QUE, TENDO DEZ ALUNAS, SE PERDER UMA, NÃO ACENDE A CANDEIA, VARRA A SALA E A PROCURA DILIGENTEMENTE ATÉ ENCONTRÁ-LA?
E, TENDO-A ACHADO, REUNE AS AMIGAS, PROFESSORAS E SALAS VIZINHAS, DIZENDO: ALEGRAI-VOS COMIGO, PORQUE ACHEI A ALUNA-DRACMA QUE EU TINHA PERDIDO
EU VOS AFIRMO QUE, DE IGUAL MODO, HÁ JÚBILO DIANTE DOS ANJOS DE DEUS POR UM PECADOR QUE SE ARREPENDE   (LC. 15.8-10, TEXTO ADAPTADO)

Assim como a aluna-dracma da parábola, há milhares de alunos perdidos em nossas salas de EBDs, aguardando passivamente que alguém os procure com diligência, os tome nas mãos e reintegre-os com graça e amor ao grupo.

OUTRO ASPECTO:

A PEDAGOGIA TRANSFORMADORA É VISIONÁRIA
“[...] Viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores (Mt 4.18b)

Além de buscar, quem ama não faz distinção entre os seus amados. Simplesmente ama.
É necessário estarmos bem inteirados das características gerais, da faixa etária deles, das suas dificuldades e problemas, além de buscarmos um conhecimento individual.
Quantas vezes alunos são rotulados.
Impingir-lhes marcas, poderão causar graves consequências.
Gostaria de desafiar os professores a orarem por seus alunos!

Jesus escolheu a Pedro. Este, aos olhos humanos, não era um dos melhores alunos para ter em sala. Cristo, porém, enxergou uma alma necessitada de um mestre, de alguém que o ensinasse a alcançar a salvação.
Precisamos ter a visão de Jesus!
Ao olhar para Pedro (pedra bruta), Jesus teve a visão futurista de uma pedra lapidada, pronta para ser trabalhada e usada por Deus.
Quando Jesus declara, em Mateus 4.19“Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”, idealiza um futuro para os seus alunos.
Jesus tem um objetivo, sabe o que está fazendo, sabe para que foi chamado, e porque está ensinando. Para Ele, não é uma perda de tempo estar ali, mas, uma missão! Precisamos deixar de olhar as realidades dos alunos para focarmos em suas potencialidades, e enxergá-los com os olhos do Espírito Santo.

A PEDAGOGIA TRANSFORMADORA É ATRATIVA
 “Então, eles, deixando logo as redes, seguiram-no” (Mt 4.20b)

O QUE É NECESSÁRIO PARA QUE CRISTÃOS DESEJEM FREQUENTAR A EBD?

Dentre muitas respostas que poderíamos dar, diríamos: é certo que para enchermos uma classe de EBD, é necessário amar os alunos. Ao falarmos em AMOR, usamos como referência, a Bíblia, pois, a qualidade desse amor é muito superior a conceitos já estabelecidos.
Aprendemos que “crença em” vai além do aspecto intelectual e apela para uma crença que acarreta um compromisso emocional.

O crente maduro terá um coração que ama a Deus, deleita-se em conhecê-Lo e deseja agradá-Lo de todas as maneiras.

O maior de todos os mandamentos é que amemos o Senhor nosso Deus com todo o nosso coração e com toda a nossa alma e com toda a nossa força (Dt 6.5)
O amor a que me refiro, deriva do termo grego AGAPE, utilizado para descrever o amor de Deus, que busca sempre o bem maior para todos, sem discriminação alguma. È o amor que se importa com todos.

O AMOR NA PERSPECTIVA BÍBLICA E CRISTÃ, PRECISA SER ENTENDIDO COMO ALGO QUE EXTRAPOLA EMOÇÕES E SENTIMENTOS. AMOR É AÇÃO. AMOR É ATITUDE EM RELAÇÃO A DEUS, A SI MESMO E AO PRÓXIMO.

A PEDAGOGIA TRANSFORMADORA É INSTRUTIVA
“Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; e abrindo a boca, os ensinava dizendo” (Mt 5.1-2)

Embora a afetividade e o bom relacionamento entre  o professor e o aluno sejam vitais no processo ensino-aprendizagem, não isentam o professor de buscar a excelência do ensino.
O educador cristão não é mero “leitor de revista”.
Normalmente todas as pessoas que ocupam posição de liderança são aqueles que leem muito. Contudo, se lermos por meia hora, devemos meditar outra meia hora. ISSO MUDA TUDO. Quem não medita no que lê, não sabe ler de forma correta.

Em 2 TIMÓTEO 2.2 Paulo nos ensina uma verdade. O que ele diz a Timóteo é o seguinte:
“Eu lhe transmiti um conjunto de verdades que recebi por revelação e que introduzi em sua vida. Agora estou encarregando-o de passa-las à pessoas idôneas, instruindo-as de tal maneira que também elas sejam capazes de instruir outros, que por sua vez instruirão outros, que instruirão outros!”

O PROFESSOR DA EBD NÃO PODE SER UM AVENTUREIRO. O estudo bíblico particular é essencial para desempenharmos nosso ministério de forma eficiente, pois trata-se de um MINISTÉRIO DE  MULTIPLICAÇÃO. Cada vez que instruímos alguém, iniciamos um processo que não se interromperá, que passará de uma geração a outra.
Lecionar na EBD, exige pesquisa. Essa pesquisa deve ser comparada à prática do garimpeiro, que objetiva a descoberta de preciosidades. O conhecimento, é de grande valor e, consequentemente, a pesquisa é uma fonte de conhecimento, pois envolve a leitura.

NÃO DÁ PARA SER PROFESSOR SEM SER PESQUISADOR.

E pesquisar requer:
Dedicação; determinação e paciência; tempo e disciplina;organização; criticidade e capacidade de sintetizar informações e conhecimento
O ENSINO É UMA PRÁTICA DE QUEM SABE AONDE QUER CHEGAR!

A PEDAGOGIA TRANSFORMADORA É INCLUSIVA
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.”  (Mt 11.20-28)

EBD existe em função do aluno. É nela que ele se apropria de conhecimentos, desenvolve habilidades, adquire competências e aperfeiçoa o caráter. Como espaço inclusivo, deve ter como objetivo principal; o sucesso e o crescimento integral de todos os alunos, sem exceção.
Os portadores de NECESSIDADES ESPECIAIS, os ENFERMOS, os que, TEMPORARIAMENTE estão com dificuldade de LOCOMOÇÃO FÍSICA, os que TRABALHAM ou ESTUDAM no horário da EBD, os IDOSOS que não tiveram chance de estudar e se envergonham por serem analfabetos, são alguns dos exemplos dos excluídos das EBDsÉ necessário se criar classes inclusivas.
. É claro que, diante da escassez de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros na grande maioria de nossas EBDs, é preciso ter paciência e dar pequenos passos para o alcance do grande objetivo. Mas, ter como meta, o alcance dessas e outras pessoas impedidas de irem às EBDs, é de vital importância, pois, e na EBD Inclusiva que todos os excluídos serão beneficiados. Todos que, por qualquer motivo estão privados do acesso ao ensino bíblico.
O EVANGELHO DE CRISTO É INCLUSIVO!!!

A PEDAGOGIA TRANSFORMADORA PROMOVE VIDA ABUNDANTE
O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.  (João 10:10)

 Uma vida espiritual em níveis elevados, implica em saber sobre Deus abundantemente e relacionar-se com ele abundantemente.
“CONHECER”, em termos bíblicos, pode ser algo mais do que um simples conhecimento sensitivo ou intelectual. 
Pode significar:
CONHECER DE MODO PESSOAL; UM RELACIONAMENTO DE CONFIANÇA, DE AMIZADE DE INTIMIDADE, ENTRE AS PESSOAS.

DAVI ADMITIA TER ATINGIDO UM GRAU DE MATURAÇÃO MAIS ELEVADO QUE OS SEUS PRÓPRIOS PROFESSORES. ESSA SUPERIORIDADE DE ESPÍRITO LHE FOI CONFERIDA GRAÇAS A UMA INCESSANTE MEDITAÇÃO NOS PRECEITOS DO SENHOR.

(SL 119.99)  “Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, pois medito nos teus estatutos”

 VOCE QUER SABER O QUE É ENSINAR ALGUÉM E ELEVA-LO À CONDIÇÃO DE MADURO?

É PODE OUVIR A VOZ DE DEUS MESMO EM MEIO AO BARULHO E A CONFUSÃO DO PRESENTE SÉCULO. A EXPERIÊNCIA DE UMA VIDA BEM AJUSTADA COM CRISTO  COMPREENDE A FACULDADE DE VER, OUVIR ENTENDER E REAGIR ADEQUADAMENTE ÀS REALIDADES ESPIRITUAIS.

Gerações inteiras podem, através do conhecimento de Deus, desfrutar da fidelidade, do companheirismo e da proteção do Senhor, como também privar-se dessas benesses, caso não sejam instruídos.
Quando conhecemos realmente a Deus, e por Ele somos conhecidos, uma relação pessoal, de amizade íntima, aberta e estável deve estar em evidência nas nossas vidas. Dessa forma, como professores da EBD, poderemos influenciar positivamente os nossos alunos para buscarem e experimentarem uma dimensão mais íntima e profunda com Deus.

A PEDAGOGIA TRANSFORMADORA É LIBERTADORA
“E CONHECEREIS A VERDADE, E A VERDADE VOS LIBERTARÁ” (Jo8.32)

As palavras de Jesus carregam em si princípios que devem nortear o pensamento e a ação de educadores verdadeiramente comprometidos com os reais objetivos da educação.
Jesus passou a maior parte do seu ministério ensinando. O título pelo qual é mais chamado nos evangelhos é “MESTRE”.
Seus métodos de ensino, Seu estilo, Sua relação com os aprendizes (discípulos), Seus diálogos, Sua clareza, humildade, afetividade são até hoje REFERENCIAS PEDAGÓGICAS. Jesus foi acima de tudo um EDUCADOR.

Seu ensino não apenas explicava, mas denunciava; não apenas denunciava, mas conscientizava; não apenas conscientizava, mas libertava!

A libertação que o poder do aprendizado, através da maturidade cristã promove, vai além das esferas política e religiosa, atinge também as dimensões do sobrenatural. ELA LIBERTA O CATIVO DO PECADO.
Há, porém, entraves responsáveis por nossa lentidão espiritual, e talvez, o maior deles,
É a relutância em se buscar “as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus” (Col. 3.1)

Maturidade não se alcança da noite para o dia, não existe mágica capaz de nos transformar de anões espirituais, em gigantes da fé. Crescer e amadurecer implica em esforço. Há um processo gradativo para se chegar à presença de Deus. Isto exige determinação. Temos de persegui-lo até conquistar o direito de posse. Cada passo que dermos neste território, traremos conosco nova oportunidade de ascendência espiritual.
Quando lemos (Mateus 5.6), descobrimos o segredo do gigantismo espiritual: Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos”.

JESUS REVELOU QUE O SEGREDO DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL:  ESTÁ NO APETITE VORAZ PELA PALAVRA DE DEUS.

Os que satisfazem esse apetite, alimentam-se da Palavra, e assim podem usufruir da real maturidade espiritual.
Jesus continua sendo o principal exemplo de um professor eficaz.
A comunhão com o DOADOR da vida é a única prova conclusiva do nosso desenvolvimento. Esta luz só será conservada quando aceitamos os novos desafios propostos pelo Espírito Santo.
Pois, neste combate não há aposentadoria por tempo de serviço. Não podemos relacionar maturidade com idade cronológica, nem tampouco com a soma dos anos que nos dedicamos ao  ministério.

Eliú, amigo de Jó, certa feita citou o seguinte:
“Na verdade há um espírito no homem, e a inspiração do Todo-poderoso os faz entendidos” (Jó 32.8)
Há homens na Bíblia que nunca desistiram de alcançar as bênçãos de Deus, pois conheciam as suas promessas. Foram personagens que RECEBERAM DOS SEUS MESTRES, ENSINAMENTOS DE FÉ E OUSADIA.

Calebe era um exemplo:

CALEJADO GUERREIRO DIRIGIU-SE A SEU COMPANHEIRO JOSUÉ E CONFESSOU: “...eis que hoje tenho já oitenta e cinco anos; E ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força, tanto para a guerra como para sair e entrar”.
Calebe é a imagem fiel do cristão emancipado. Avança a despeito da idade. Aceita novas e ousadas metas.

A PEDAGIGIATRANSFORMADO DISCIPLINA
Instrui a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. (Pv. 22:6)

Disciplinar, envolve promover uma tomada de consciência nos alunos sobre a necessidade de submeterem-se à autoridade, às regras, ou a um modo de fazer as coisas, com a finalidade única de alcançar a MATURIDADE ESPIRITUAL.

A PEDAGOGIA TRANSFORMADORA É INTEGRAL
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. (2 Coríntios 5:17)

O ensino da Palavra de Deus não tem apenas o objetivo de transmitir saberes, mas promover o conhecimento que transforma vidas.
O professor da EBD, precisa ter Jesus como referência. Alcançar os alunos através do ensino da Palavra de Deus com qualidade, graça e profundidade, possibilitará o encontro desses alunos com Jesus, e o contínuo crescimento na sua graça e conhecimento. É preciso mais que saber de Jesus. É preciso estar nele, fazer-lhe a vontade e adorá-lo em novidade de vida!
A pedagogia de Cristo mudará nossa maneira de se relacionar em família, na comunidade cristã e na sociedade, construindo relacionamentos mais sólidos, fortalecendo a amizade e o companheirismo.
A fé volitiva (resulta da vontade),  traduz-se em estilo de vida.
Jamais cresceremos sem a intervenção dos céus. É a norma divina para se manter inviolável a dependência da criatura perante seu Criador. A essência da verdadeira espiritualidade reside no fato de que o próprio Deus está interessado em conceder-nos o crescimento.

É NA EBD QUE TEMOS A OPORTUNIDADE DE CUMPRIR NOSSA PRIVILEGIADA E HONROSA MISSÃO EDUCADORA E TRANSFORMADORA. E isto, para a glória de Deus!
Em diversos lugares, a EBD não transforma, nem SE transforma. Precisamos assim como Jesus, nos posicionar contra aquilo que se inseriu na EDB, mas não contribui E, TAMPOUCO SERVE aos interesse do REINO DE DEUS!

QUE A NOSSA EBD SEJA, DE FATO, UMA AGENCIA TRANSFORMADORA, MEDIANTE O ENSINO TRANSFORMADOR DA PALAVRA, TRANSMITIDO POR PROFESSORES TRANSFORMADOS E TRANSFORMADORES, GERANDO ASSIM, CRISTÃOS MADUROS, ALCANÇADOS PELO PODER DE UM ENSINO FRUTÍFERO CONDUZINDO-OS  À UMA VIDA PLENA EM DEUS!

AMÉM!!!

 “Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus”  (Cl 1.10)








                                                          


                                                                     PEQUENA HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL

                                                          Alderi Souza de Matos

A escola dominical é uma das instituições mais úteis, benéficas e duradouras da história do protestantismo. Ela se insere no contexto mais amplo da educação religiosa ou educação cristã, que sempre tem sido uma preocupação da Igreja, desde os tempos apostólicos. O interesse em instruir, educar e capacitar o povo de Deus foi muito importante no Antigo Testamento, no contexto da família e da vida religiosa de Israel. No período interbíblico surgiu uma importante agência educativa judaica que foi a sinagoga. O ensino recebeu enorme ênfase no ministério de Jesus, que foi mestre e reuniu em torno de si os seus discípulos. Na igreja primitiva, as atividades didáticas foram fundamentais para a propagação e consolidação do novo movimento, como se pode verificar amplamente nos livros do Novo Testamento.

1. Um notável pioneiro
A moderna instituição conhecida como “escola dominical” teve como seu principal fundador o jornalista inglês Robert Raikes (1735-1811). Ele era natural da cidade de Gloucester e em 1757, aos vinte e dois anos, sucedeu o pai como editor do GloucesterJournal, um periódico voltado para a reforma das prisões. Nessa época, estava ocorrendo na Inglaterra o extraordinário avivamento evangélico, com sua forte ênfase social. Inspirado por outras pessoas, Raikes iniciou uma escola em sua paróquia em 1780. Ele ensinava crianças pobres de 6 a 14 anos a ler e escrever e dava-lhes instrução bíblica.

A idéia de Raikes rapidamente se alastrou pelo país. Apenas cinco anos mais tarde, em 1785, foi organizada em Londres uma sociedade voltada para a criação de escolas dominicais. Um ano depois, cerca de 200.000 crianças estavam sendo ensinadas em todo a Inglaterra. No princípio os professores eram pagos, mas depois passaram a ser voluntários. Da Inglaterra a instituição foi para o País de Gales, Escócia, Irlanda e Estados Unidos.

2. Difusão nos Estados Unidos
No fim do século 18, quando ocorreu a independência dos Estados Unidos, muitas crianças, especialmente pobres, não tinham acesso à educação. As escolas dominicais vieram suprir essa carência, além de unir o ensino religioso ao ensino geral. A primeira escola dominical americana surgiu numa residência da Virgínia em 1785. Na década seguinte, foram criadas escolas em Boston, Nova York, Filadélfia, Rhode Island e Nova Jersey. Destinavam-se a crianças que careciam de educação, muitas das quais trabalhavam em indústrias. Na cidade de Pawtucket, Estado de Rhode Island, foi iniciada uma escola na primeira usina de algodão dos Estados Unidos. Os primeiros dirigentes em geral eram leigos e líderes comunitários; o texto usado era a Bíblia e as matérias incluíam leitura, redação e valores cívicos e morais. Essas escolas dominicais prepararam o caminho para a criação de escolas públicas.

3. A organização do movimento
A partir de 1800, os propósitos das escolas dominicais americanas passaram a ser instrução e evangelismo; elas transmitiam valores cristãos e o espírito democrático da nova nação. Era um trabalho não-denominacional ou, como se dizia na época, uma “associação voluntária”, reunindo pessoas de diferentes igrejas. Em 1824 foi fundada a União Nacional de Escolas Dominicais, que organizou os líderes, publicou literatura e criou milhares de escolas no interior do país. Na mesma época, muitas denominações começaram a criar as suas próprias uniões de escolas dominicais.

Até a década de 1870, existiram dois tipos de escolas dominicais: (a) missionárias, que evangelizavam crianças em áreas rurais e bairros pobres das grandes cidades; (b) eclesiásticas, que educavam os filhos dos membros das igrejas. Em 1869 reuniu-se a primeira Convenção Nacional de Escolas Dominicais (passou a denominar-se Convenção Internacional em 1875). Uma comissão passou a preparar um currículo de lições padronizadas para uso geral (Lições Internacionais). Surgiram normas para o uso do tempo e do espaço nas igrejas e o sistema foi levado para os campos missionários no exterior.

No final do século dezenove, 80% dos novos membros ingressavam nas igrejas através das escolas dominicais. Em 1905, foi criada a Associação Internacional de Escolas Dominicais, que passou a promover convenções em muitos países, algumas das quais tiveram a presença de brasileiros.

4. A Escola Dominical no Brasil
A escola dominical chegou ao Brasil como as primeiras missões protestantes. A primeira escola dominical permanente foi fundada pelo casal Robert e Sarah Kalley em Petrópolis, no dia 19 de agosto de 1855. Sarah Kalley havia sido grande entusiasta desse movimento na sua pátria, a Inglaterra. A primeira escola dominical presbiteriana foi iniciada pelo Rev. Ashbel Green Simonton em maio de 1861, no Rio de Janeiro. Reunia-se nos domingos à tarde, na rua Nova do Ouvidor. Essa escola aparentemente foi organizada de modo mais formal em maio de 1867. Um evento comum em muitas igrejas presbiterianas brasileiras nas primeiras décadas do século 20 era o “Dia do rumo à escola dominical”, quando se fazia um esforço especial para trazer um grande número de visitantes.

Um destacado incentivador das escolas dominicais foi o Dr. Eliézer dos Santos Saraiva (1879-1944), presbítero da Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo, que promoveu as primeiras convenções de escolas dominicais do Brasil, bem como encontros de confraternização e piqueniques. Outro grande incentivador foi o Rev. Erasmo de Carvalho Braga (1877-1932), que traduziu, adaptou e escreveu por vários anos as Lições Internacionais (Livro do Professor, 1921-1929), um valioso material para crianças, jovens e adultos. No início do século vinte surgiu a União Brasileira das Escolas Dominicais, depois Conselho Nacional de Educação Religiosa, cujo trabalho foi continuado pela Confederação Evangélica do Brasil.

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